O Jogo

Lição de eficácia ao intervalo

A Roma de Mourinho domina e bate a Salernitan­a, com a goleada (4-0) a chegar em 45’ de vendaval ofensivo

- FREDERICO BÁRTOLO

Desde 2014 que o clube não conseguia encadear duas vitórias no arranque da Serie A e é preciso recuar até 2003/2004 para lembrar sete golos em dois encontros inaugurais. Ataque entusiasma muito

A Salernitan­a voltou ao convívio da elite 22 anos depois, mas isso não minimiza a vitória contundent­e da Roma de José Mourinho (4-0). A equipa da casa só teve uma grande chance no jogo para bater Rui Patrício e foi dominada pelos gialloross­i, que ficaram a dever a si próprios não fecharem o jogo mais cedo. Uma primeira parte ofensiva, com nove remates e precipitaç­ão na finalizaçã­o, não permitiu aos romanos encontrar o caminho da baliza.

Porém, ao intervalo, Mourinho explicou como enganar o rival: a bola foi de um lado ao outro e Pellegrini, aos 48’, atirou a contar de pé esquerdo. Aos 52’, um golo de autor: as combinaçõe­s entre Abraham e Mkhitaryan isolaram Veretout para o 0-2. Após a assistênci­a, o reforço vindo do Chelsea desferiu um míssil para o 3-0 aos 69’, enquanto Pellegrini bisou num remate em arco. Após vencer a Fiorentina por 3-1 na primeira jornada, a Roma chega aos sete golos nos dois primeiros jogos na Serie A, algo que, nos últimos 50 anos só tinha acontecido em 2003/2004. As duas vitórias nas duas jornadas inaugurais, que atiram os giallorros­si para o lote dos líderes, também são inéditas desde 2014.

Ainda ontem, o Nápoles bateu o Génova (2-1) com Mário Rui a assistir Petagna no golo da vitória. Já Adrien jogou cinco minutos no nulo entre Sampdória e Sassuolo

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Abraham, Veretout e Mkhitaryan festejam o 2-0

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