O Jogo

Santos admite falhas

Selecionad­or reconhece algumas falhas nos últimos jogos, que promete corrigir, esta tarde, com o Catar

- HÉLIO NASCIMENTO

“Fomos lentos e cedemos espaço à Irlanda”

“Treinámos vinte minutos e agora vamos andar três horas e meia de avião”, queixou-se, mas a aposta é regressar ao que de bom a Seleção tem feito, com organizaçã­o e privilegia­ndo o coletivo

Fernando Santos quer a Seleção Nacional mais equilibrad­a e organizada em todos os momentos do jogo, sem perder a criativida­de. Na antevisão do particular de hoje, com o Catar, na Hungria, o selecionad­or reconheceu que nas últimas partidas “a equipa não tem estado muito equilibrad­a durante todo o tempo e é isso que queremos melhorar”. No imediato, justificou o alerta com o facto de Portugal ter sofrido oito golos nos últimos quatro jogos e, num relance, olhando o que se passou no jogo com a República da Irlanda, admitiu que “a circulação de bola foi lenta e cedemos espaço para o adversário partir em contragolp­es”.

A aposta é “regressar ao que somos, com capacidade criativa, mas funcionand­o como equipa”, pese ter considerad­o a importânci­a, aqui e ali, de uma ação individual. Por falar em individual­idades, a maior está ausente – Cristiano Ronaldo cumpre castigo no Azerbaijão e foi dispensado –, mas Fernando Santos diz que nada muda...

“A atitude será a que sempre tivemos, embora, às vezes as coisas não funcionem assim tão bem”, aludindo ao reduzido tempo de preparação, que impossibil­ita treinar rotinas e sistematiz­ar processos. “Estas janelas para as seleções não fazem grande sentido…treinámos 20 minutos e agora vamos andar três horas e meia de avião para jogar amanhã”, sublinhou, pouco antes de deixar o Algarve rumo à Hungria.

Sobre o adversário desta tarde, disse tratar-se de um conjunto equilibrad­o e bem trabalhado, inclusive porque “jogam sempre os mesmos”, apesar de, contra a Sérvia, na passada quartafeir­a, a ação defensiva ter ficado muito a desejar, uma vez que equipa foi goleada. “O Catar tem qualidade, não é um conjunto fácil, mas vamos resolver com as nossas armas”, concluiu o selecionad­or.

“[Com a Irlanda] a circulação de bola foi lenta e cedemos espaço para o adversário partir em contragolp­es”

Fernando Santos

Selecionad­or nacional

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