O Jogo

RENAN: IMPASSE CUSTA 1,2 M€/ANO

Braço de ferro entre SAD e o guarda-redes dura há 632 dias sem solução à vista

- RAFAEL TOUCEDO

O jogador foi inscrito por obrigação regulament­ar, vai continuar a treinar na equipaBese­mjog ar. A última vez que foi utilizado aconteceua 12 de dezembro de 2019: há um ano, oito meses e 23 dias

Renan Ribeiro foi o único excedentár­io do Sporting para o qual o clube não encontrou solução neste defeso, e as relações entre as partes estão já extremadas, de tal forma queé difícil que voltem atrás nas suas intenções. O guarda-redes brasileiro há ano e meio que recusa propostas para sair, tal como sucedeu nesta janela de mercado, e mostrou-se até ao momento tambémin flexível nas conversaçõ­es para uma rescisão amigável, não abdicando de receber os dois anos de contratoqu­e restam por completo. Do outro lado, aSA De Amorim não vão voltar a reintegrar o jogador de 31 anos, que continuará a treinar-se com a equipa B, mas sem competir.

O guarda-redes foi inscrito no último dia do mercado, mas apenas por obrigação laboral. Tem contrato até 2023, cláusula de 60 milhões de euros, e um vencimento anual bruto de 1,2 milhões de euros. Renan chegou a Alvalade pela mão de Sousa Cintra em 2018, por empréstimo do Estoril, mas foi já a administra­ção de Frederico Varandas a acionar a opção de compra de um milhão de euros e a levar a cabo, mais tarde e em consonânci­a com o rendimento desportivo na altura, uma melhoria salarial.

Mas pouco depois de melhorar o contrato, Renan caiu em desgraça nos leões. Com Max a aparecer gradualmen­te na equipa, Renan foi expulso com o LASK Linz (12 de dezembro de 2019) e o técnico Jorge Silas fixou, então, o jovem guarda-redes da formação no onze. Foi essa a última partida do brasileiro pelos leões, já lá vai um ano, oito meses e 23 dias (ou 632 dias).

Ainda há mercados em aberto e possibilid­ades de saída para Renan, que já recusou propostas de Portugal neste defeso, e em janelas anteriores de Ucrânia, Grécia, Turquia e Brasil.

O tempo passa e fica ainda mais difícil de colocar o guarda-redes de 31 anos e de encontrar clubes dispostos a cobrir o seu vencimento. Sem cedências, o futuro do processo continua cinzento para as duas partes.

abertos e as partes há mercados ainda

Saída:

chegar a uma solução terão de ceder para

Paragem: brasileiro não joga desde dezembro de 2019, há 632 dias, factor que afasta interessad­os

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