Jogar em “casa” ameniza calendário apertado
Sporting terá o primeiro ciclo infernal da temporada, fazendo seis jogos em 23 dias. O cenário é facilitado por ter a abrir três partidas em Alvalade e uma deslocação curta ao Estoril
FC Porto e Ajax abrem a sequência. Depois de ir à Amoreira, o leão recebe o Marítimo, jogo que deve ser antecipado para permitir 72 horas de descanso para Dortmund. Arouca é a segunda saída
Logo após a pausa para as seleções o Sporting viverá o primeiro ciclo intenso da temporada. Devidamente retificados os calendários, o jogo com o FC Porto, em casa, foi antecipado para dia 11, um cenário que até é benéfico para os leões a partir do momento em que viram Matheus Nunes (Brasil), Coates (Uruguai), Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves (Portugal) dispensados das seleções, mas recuperáveis para o clássico. O primeiro foi assim poupado a quarentena no regresso e à longa viagem intercontinental, tal como o uruguaio teria de fazer para representar o seu país, enquanto os portugueses, ainda em tratamento como Coates, espera-se que fiquem às ordens de Amorim nos primeiros dias da próxima semana.
O encontro com os dragões, da quinta jornada da Liga, antecede a receção ao Ajax, de dia 15, para a qual Rúben Amorim terá dois dias para afinar a máquina para o arranque no Grupo C da Liga dos Campeões. Depois do jogo europeu em Alvalade, o surpreendente Estoril, com dez pontos, é um adversário duro, mas tem a vantagem de pertencer ao distrito de Lisboa, facilitando o estágio e o descanso do Sporting em Alcochete antes de rumar à Amoreira, uma viagem de menos de uma hora ( 68 quilómetros). Para esse embate, de dia 19, o Sporting terá dois dias de trabalho. O quarto jogo do ciclo decorre para a Liga novamente, frente ao Marítimo, e quererá o leão, em Alvalade, embalar aproveitando os jogos em Lisboa. Estando previsto para dia 26, a probabilidade é que o encontro seja colocado a dia 24, já que como o Sporting vai à Alemanha no dia 28 não teria as 72 horas de recuperação. Nesse cenário, Amorim teria novamente três dias para preparar o embate com os insulares e dois depois para afinar a viagem a Dortmund, a primeira e única saída do distrito de Lisboa do mês de setembro.
Assim, serão cinco jogos em 18 dias num ciclo que, verdadeiramente, só termina com a ida a Arouca, marcada para o dia 3 de outubro, partida da jornada 8 da Liga e cinco dias depois do encontro com o Dortmund.
Com tanto aperto é natural que Rúben Amorim tente já afinar aspectos de jogo para cada adversário. Ter a maioria dos jogadores nesta pausa é extremamente benéfico.