O Jogo

Jogar em “casa” ameniza calendário apertado

Sporting terá o primeiro ciclo infernal da temporada, fazendo seis jogos em 23 dias. O cenário é facilitado por ter a abrir três partidas em Alvalade e uma deslocação curta ao Estoril

- FREDERICO BÁRTOLO

FC Porto e Ajax abrem a sequência. Depois de ir à Amoreira, o leão recebe o Marítimo, jogo que deve ser antecipado para permitir 72 horas de descanso para Dortmund. Arouca é a segunda saída

Logo após a pausa para as seleções o Sporting viverá o primeiro ciclo intenso da temporada. Devidament­e retificado­s os calendário­s, o jogo com o FC Porto, em casa, foi antecipado para dia 11, um cenário que até é benéfico para os leões a partir do momento em que viram Matheus Nunes (Brasil), Coates (Uruguai), Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves (Portugal) dispensado­s das seleções, mas recuperáve­is para o clássico. O primeiro foi assim poupado a quarentena no regresso e à longa viagem interconti­nental, tal como o uruguaio teria de fazer para representa­r o seu país, enquanto os portuguese­s, ainda em tratamento como Coates, espera-se que fiquem às ordens de Amorim nos primeiros dias da próxima semana.

O encontro com os dragões, da quinta jornada da Liga, antecede a receção ao Ajax, de dia 15, para a qual Rúben Amorim terá dois dias para afinar a máquina para o arranque no Grupo C da Liga dos Campeões. Depois do jogo europeu em Alvalade, o surpreende­nte Estoril, com dez pontos, é um adversário duro, mas tem a vantagem de pertencer ao distrito de Lisboa, facilitand­o o estágio e o descanso do Sporting em Alcochete antes de rumar à Amoreira, uma viagem de menos de uma hora ( 68 quilómetro­s). Para esse embate, de dia 19, o Sporting terá dois dias de trabalho. O quarto jogo do ciclo decorre para a Liga novamente, frente ao Marítimo, e quererá o leão, em Alvalade, embalar aproveitan­do os jogos em Lisboa. Estando previsto para dia 26, a probabilid­ade é que o encontro seja colocado a dia 24, já que como o Sporting vai à Alemanha no dia 28 não teria as 72 horas de recuperaçã­o. Nesse cenário, Amorim teria novamente três dias para preparar o embate com os insulares e dois depois para afinar a viagem a Dortmund, a primeira e única saída do distrito de Lisboa do mês de setembro.

Assim, serão cinco jogos em 18 dias num ciclo que, verdadeira­mente, só termina com a ida a Arouca, marcada para o dia 3 de outubro, partida da jornada 8 da Liga e cinco dias depois do encontro com o Dortmund.

Com tanto aperto é natural que Rúben Amorim tente já afinar aspectos de jogo para cada adversário. Ter a maioria dos jogadores nesta pausa é extremamen­te benéfico.

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Alvalade recebe três jogos neste ciclo duro para o leão

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