“Meia” do Porto de volta sob o lema da segurança
Quando se ia realizar a Corrida do dia do Pai, a 15 de março do ano passado, no Porto, a pandemia fechou Portugal em casa. Dia 19 dá-se o regresso ao ativo
“Neste ano e meio parados tivemos quebras de receitas de 4,5 milhões de euros”
Jorge Teixeira Diretor da RunPorto
Sem atletas africanos, por cautela devido à pandemia, e apostando nos portugueses e nos europeus, a 14.ª edição da Meia-maratona do Porto vai sair à rua sob regras muito apertadas de segurança
••• Umano,seismeses e 25 dias depois da última prova – a Corrida de Carnaval, a 25 de fevereiro de 2020, emLousada–,aRunporto vai voltar aos eventos de massas em estrada. Em segurança .“Senão me sentisse seguro, nada faríamos ainda. Tenho de ser o primeiro a sentir-se seguro”, garantiu Jorge Teixeira, o diretor da empresa, colocando muito ênfase nos cuidados de saúde.
Após a longa paragem gerada pela pandemia, que ainda não terminou, no dia 19 irá para as ruas do Porto e de Vila Nova de Gaia a Hyundai Meia-maratona do Porto, que na retoma apenas terá a prova de 21 quilómetros, não se realizando a habitual “mini”/caminhada de seis quilómetros.
Tendo partida na rua do Ouro, às 8h00, e chegada no Jardim do Calém, o tema da segurança foi explicado. “É obrigatória a apresentação do certificado digital para a covid-19. Não o tendo, os participantes podem mostrar um teste PCR feito até às 72 horas anteriores ou um antigénico até 48 horas. Haverá ainda controlo de temperatura aos participantes e à organização”, informou Jorge Teixeira, explicando que “os corredores usarão máscara, com a qual terão de estar, apenas podendo tirá-la depois de passados os 200 metros. No final haverá novas máscaras para todos”.
A “Meia” do Porto é uma competição internacional com o grau Bronze Label, e terá apenas 5000 participantes, não tendo sido convidados atletas africanos. “Eles têm a vacinação muito atrasada e seria um risco”, justificou.