Portugal é o segundo que mais transfere
Mantendo a tradição de exportador de eleição, foram transacionados do nosso país 390 jogadores na última janela de mercado. Só a Inglaterra faz melhor
No total, de 1 de junho a 31 de agosto, realizaram-se 7748 transferências, número em tudo idêntico ao registado em 2020 (7771), valores, no entanto, inferiores por exemplo aos de 2019 (9092)
Portugal foi o segundo país a transferir mais jogadores para o estrangeiro na última janela de mercado. Esta é a conclusão de um estudo recente da FIFA, cujo relatório foi publicado ontem, com outros parâmetros que colocam o nosso país entre os mais dinâmicos nas transferências de atletas. No mesmo documento, o organismo que superintende o futebol mundial chama a atenção para o facto de o número de transferências manter-se em níveis baixos, como consequência da pandemia da Covid-19. A Europa domina em quase todas as categorias e Portugal entra no “top-10” em muitas delas, como se pode verificar nos gráficos em anexo. O destaque vai naturalmente para os jogadores transferidos para o estrangeiro, no qual o nosso país surge na segunda posição, com 390, apenas atrás da Inglaterra (494), líder em quase tudo.
Apesar de ser um dos principais exportadores de jogadores, Portugal perde alguns lugares no grupo no que respeita a receitas, sendo nono, com 135,9 milhões de dólares (113,7 milhões de euros), numa lista liderada pela Alemanha, com 462,7 (389,8 M€).
Portugal ocupa ainda o quarto lugar na categoria de entrada de jogadores (309), sendo oitavo na lista dos que mais gastam, com 75,4 milhões de dólares (63,5 M€).
No total, de 1 de junho a 31 de agosto, realizaram-se 7748 transferências, número em tudo idêntico ao registado em 2020 (7771), valores, no entanto,exemplo aos de 2019 (9092).
Noutro âmbito, os jogadores pertencentes às faixas etárias dos 18 aos 23 e dos 24 aos 29 anos representaram 84,3% de todas as transferências internacionais (em parcelas praticamente iguais). Em sentido oposto, as transferências de maiores de 35 anos e jogadores menores de 18 anos constituíram menos de 1%e 2%, respetivamente. Os 13,8% restantes diziam respeito a jogadores na faixa etária de 30 a 35 anos. Da mesma forma, mais de 95% de todos os gastos com taxas de transferência envolviam jogadores com idades entre 18 e 29 anos. A aposta da FIFA no futebol feminino mereceu igualmente realce, uma vez que se mantém a tendência de aumento de clubes, o que leva também ao aumento do número de transferências.
Quase três quartos de todas as transferências concluídas durante o período do relatório envolveram jogadores que atravessaram as fronteiras para ingressar num clube europeu. Das 7748 transferências internacionais, 5663 envolveram jogadores que se mudaram para um clube do Velho Continente, seguido neste ranking pela América do Sul, com 9,4% das transferências internacionais com um clube envolvente da região da CONMEBOL.