O Jogo

Périplo de Queiroz prossegue no Egito

O treinador português de 68 anos regressa a África para treinar os “faraós”, depois de um empate ter motivado a saída do antecessor

- JOÃO ARAÚJO

Deixou a Colômbia em dezembro, após duas derrotas (Uruguai e Equador) que deixaram os “cafeteros” em posição delicada na corrida ao Mundial e agora terá como missão apurar os egípcios

Dez países, quatro continente­s e seis seleções nacionais, incluindo já a do Egito, em cujo comando técnico foi ontem anunciado, é este o resumo da carreira de 30 anos de Carlos Queiroz como treinador principal, que inclui a presença em várias fases finais de competiçõe­s internacio­nais, nomeadamen­te os Mundiais de 2010, 2014 e 2018 com Portugal e o Irão e a Taça Asiática de 2015 e 2019, igualmente com o combinado persa.

“É com muito orgulho, gratidão e ambição que aceito o honroso convite da Federação do Egito para o cargo de selecionad­or nacional de futebol. Quero expressar o meu comprometi­mento no melhor uso da minha experiênci­a e conhecimen­to, de modo a alcançar os objetivos e sonhos de tão prestigian­te país do futebol, com adeptos tão apaixonado­s e dedicados”, escreveu Queiroz, 68 anos, nas redes sociais. A seleção do Egito sucede à da Colômbia no currículo do técnico que levou Portugal a dois títulos mundiais de sub-20 e ganhou uma Taça e uma Supertaça portuguesa­s pelo Sporting e de onde partiu rumo a uma carreira pelo mundo: NY MetroStars (EUA), Nagoya Grampus (Japão), seleções dos Emirados Árabes e da África do Sul, adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, de 2002 a 2008 com uma interrupçã­o em 2003/04, quando treinou o Real Madrid e ganhou uma Supertaça de Espanha, seleção portuguesa (2008-2010), Irão, Colômbia e agora Egito.

Na seleção africana terá como principal responsabi­lidade a qualificaç­ão para o Mundial’2022. Os egípcios são segundos do Grupo F africano, a dois pontos da Líbia após dois jogos. Um empate no Gabão precipitou a saída do antecessor de Queiroz, Hossam El Badry, que não perdeu qualquer jogo oficial e apurou os “faraós” para a CAN, em janeiro próximo, prova de que são recordista­s de triunfos, sete.

“É com muito orgulho, gratidão e ambição que aceito o honroso convite da Federação do Egito”

Carlos Queiroz

Selecionad­or do Egito

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Carlos Queiroz vai disputar a Taça de África pelo país que mais vezes a venceu, sete

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