André André: 150 jogos pelo Vitória na I Liga
Médio de 32 anos é referência em equipa repleta de jovens
Aos 32 anos, André André é um dos mais experientes de uma equipa muito jovem. Na última jornada, no dérbi com o Braga, sete dos 11 titulares apresentados por Pepa tinham menos de 25 anos domingo, contra o Belenenses, o jogo 150 pelo Vitória de Guimarães no campeonato. Um número significativo para um jogador que é capitão de equipa e uma referência de um clube ao qual se juntou no verão de 2012.
E se na Liga Bwin soma 149 jogos e 33 golos, em todas as provas são 177 partidas e 36 golos pelos minhotos. Números que só não são mais elevados porque, pelo meio, teve uma passagem pelo FC Porto, entre 2015 e 2018. Pelos dragões completou 94 jogos em todas as provas, 65 dos quais no campeonato.
Aos 32 anos, André André atravessa um grande momento e Pepa não prescinde do pêndulo e capitão de equipa. Titular nos seis jogos oficiais da época, começou por ajudar na qualificação para a fase de grupos da Taça da Liga, contribuindo ainda para a melhoria que a equipa tem apresentado no campeonato. Domingo, com os adeptos do Vitória nas bancadas do Estádio D. Afonso Henriques, o médio vai ter oportunidade de chegar aos 150 jogos na Liga Bwin.
A importância de André André no onze não se resume ao que joga. Distingue-se pelas recuperações de bola e pela organização de jogo, mas também pelo contributo que tem dado para o crescimento dos companheiros. A experiência do internacional português tem sido importante num meio-campo com muita juventude. Tomás Händel, com 20 anos, cumpre apenas a primeira época na equipa principal, enquanto André Almeida tem 21 anos e vai na terceira época na Liga Bwin. Habituado a ocupar várias zonas do meio-campo, André André pode ajudar e muito os dois internacionais sub-21 portugueses. A experiência do capitão torna-se igualmente vantajosa para os restantes companheiros, numa equipa que, por exemplo, no dérbi com o Braga, apresentou sete jogadores abaixo dos 25 anos, concretamente, Trmal (22), Borevkovic (24), Mumin (23), Tomás Händel (20), André Almeida (21) e Óscar Estupiñán (24).