“É UM ANO DE SONHO E ESTAMOS NO COMEÇO”
Gui congratula-se por ter ascendido à primeira equipa e bate-se por novas oportunidades, depois da estreia frente ao Portimonense, em jogo do campeonato
Enquadrado no grupo dos sete atletas que representaram os sub-19, sub-20 e sub-21 de Portugal, o médio entende que o jogador à Vitória tem “características próprias”, em termos de “intensidade e querer”
O salto recente para a equipa principal do Vitória de Guimarães, antecedido da renovação do contrato até 2026 (com uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros), foi encarado por Gui como o início de um percurso consistente, há muito projetado. Oriundo dos bês, o jovem de 19 anos não se dá por satisfeito, mas também reconhece que tem aprendido com algumas figuras de proa do meio-campo. “Tem sido um ano de sonho, a verdade é que ainda estamos no início. Os treinos aqui são muito exigentes e vejo a trabalhar ao meu lado jogadores como o André André e o André Almeida, que são referências. Tenho de aprender com eles, a exigência é sempre alta”, comentou o médio, em declarações à comunicação do clube.
Os resultados estão à vista: entrou em ação frente ao Leixões e ao Casa Pia, na Taça da Liga, estreou-se no campeonato, diante do Portimonense, e fez parte do lote de sete vitorianos chamados aos sub-19, sub-20 e sub-21 de Portugal, juntamente com Herculano, Hélder Sá, André Amaro, André Almeida, Tomás Händel e Celton Biai. “Tem sido uma semana muito boa, fiz dois jogos na seleção [sub-20], e estou de volta à equipa A. O jogador do Vitória tem características próprias, a nível de intensidade, de querermos mostrar tudo o
Gui que temos em jogo. É uma característica própria de um jogador do Vitória. O clube tem uma formação fantástica e é por isso que tivemos bastantes jogadores nas seleções nacionais”, avaliou. Enquanto aguarda por mais oportunidades na Liga Bwin, Gui tem somado jogos na
Liga 3 e não vê qualquer inconveniente: “Todos precisam de ritmo de jogo. Treinar é bom, mas jogar é sempre melhor. Vai fazer-me bem. Quando jogamos pela equipa B, sentimo-nos mais fortes física e tecnicamente, e esse ritmo ajuda-nos quando regressamos à equipa A”.