O Jogo

Miguel Oliveira crê ter “margem para melhorar” MOTOGP

Português da KTM obteve um 18.º lugar no conjunto dos primeiros dois treinos livres para o Grande Prémio de Aragão, a 13.ª prova do Mundial de MotoGP

- CATARINA DOMINGOS

Apesar de se iniciar no Motorland com uma posição discreta, Oliveira fez um balanço positivo da jornada inaugural que serviu para “experiment­ar coisas diferentes” na busca do regresso aos pontos

Apostado em “construir outra vez a confiança da equipa”, depois de não pontuar na jornada dupla da Áustria e em Silverston­e, Miguel Oliveira começou o Grande Prémio de Aragão, 13.º prova do Campeonato do Mundo de MotoGP, com um 18.º lugar no conjunto dos dois primeiros treinos livres. Para já, o português da KTM fica fora do acesso direto à qualificaç­ão 2, reservada aos 10 mais rápidos.

Numa segunda sessão bastante rápida, havendo 17 pilotos no mesmo segundo (1m48s), Oliveira teve como melhor registo 1m48,623s, a 1,010s do mais rápido do dia, o australian­o Jack Miller (Ducati). No conjunto das quatro KTM, o almadense foi quem teve o pior desempenho – Brad Binder foi 13.º, Danilo Petrucci 15.º e Iker Lecuona 17.º –, mas não deixou

Miguel Oliveira de fazer um balanço satisfatór­io da jornada inaugural no Motorland, onde obteve um 16.º e um sexto lugares em 2020. “Foi um dia positivo em Aragão, apesar de a posição não refletir o nosso trabalho. Fizemos um bom trabalho, com várias saídas para a pista a experiment­ar coisas diferentes”, explicou Oliveira, que testou um novo chassis na moto mas ainda não é certo que o utilize na corrida.

A abrir, o piloto luso, nono do campeonato com 125 pontos (a 46 do líder Joan Mir, da Suzuki), recorreu a um pneu macio traseiro, passando depois para o composto mais duro. “No início da sessão, sem os pneus certos, fizemos uma boa volta, mas longe daquilo que podemos fazer. Ainda assim, fico contente com o trabalho de hoje [ontem], com muita margem para melhorar amanhã [hoje], que é o importante”, defendeu, adiantando ainda sentir limitações no pulso direito, que magoou no Grande Prémio da Estíria, em agosto. “Ainda dói, mas menos do que em Silverston­e. Sei que será uma questão de mais algumas semanas. Aqui temos menos curvas, o que ajuda”, concluiu.

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