O Jogo

Jorge Jesus “Houve dois Benficas, acertámos e tornou-se mais fácil”

OPÇÕES Técnico do Benfica valoriza os ativos que tem ao dispor para uma rotação que ajuda a ganhar jogos. Segunda parte apresentou melhorias e a eficácia foi determinan­te, assume

- FREDERICO BÁRTOLO

“Vencemos frente a uma equipa organizada. Na primeira parte até estiveram por cima em alguns momentos”

“O Rafa é importante, mas a equipa é que se mexeu de forma diferente na segunda parte”

“O Vlachodimo­s chega primeiro à bola e faz jogo perigoso. Toca na bola, mas é bem punido com o amarelo”

“Sabia que teria de tirar um dos avançados. O Pinho até fez um golo. Saiu por questões táticas”

Daniel Ramos queixou-se de uma expulsão por assinalar a Vlachodimo­s e o colega de profissão, no banco encarnado, viu falta, sim, mas para amarelo. Dizse satisfeito por todos os avançados terem marcado

O Benfica continua imparável na Liga e depois da vitória Jorge Jesus reconheceu que ter uma equipa com muitas soluções permite gerir e, consequent­emente, estar mais perto de vencer. “No onze que jogou hoje [ontem] de início, das seleções só vieram o Lucas Veríssimo, o João Mário e o Vlachodimo­s. Isso não foi por acaso. Às vezes as coisas saem bem por termos um plantel bom, com um valor equiparado. Isso permite ao treinador mudar e, sinceramen­te, não se sentem assim tanto as alterações porque os valores dos jogadores estão aproximado­s”, principia Jorge Jesus, admitindo que a formação encarnada teve pontaria afinada e que foi bem mais forte após o intervalo: “O principal era ganhar. Vencemos num estádio difícil frente a uma equipa forte e bem organizada taticament­e. O Santa Clara dividiu o jogo na primeira parte, não nos deixou entrar na partida. Todos os clubes em Portugaltê­mvalor.Naprimeira parte, eles estiveram muito bem no jogo e até estiveram por cima em alguns períodos. Fizemos um bom golo pelo RodrigoPin­ho,corrigimos­coisas

ao intervalo e fomos muito eficazes nas oportunida­des que criámos. Foram cinco golos em cinco remates, quase. As modificaçõ­es foram mantendo um nível alto.”

O técnico encarnado assinala que a conversa ao intervalo foi benéfica e nega que Rafa tenha estado num patamar acima dos restantes: “Tivemos dois Benficas, às vezes acontece. Fizemos algumas coisas diferentes na segunda parte. O Rafa tem qualidades individuai­s, é importante para a equipa pelas caracterís­ticas incomuns, tal como o Darwin, pela velocidade, mas a equipa é que se mexeu de forma diferente. Na segunda parte conversámo­s, acertámos o que não estava bem e tornou-se mais fácil.”

Daniel Ramos considera que Vlachodimo­s deveria ter sido expulso. Jesus discorda. “O meu colega tem a sua opinião e eu vou dizer a minha. Não é motivo para expulsão. Chega primeiro à bola e faz jogo perigoso. Ao elevar o pé toca primeiro na bola e é bem punido com amarelo.”

Rodrigo Pinho marcou o primeiro golo em jogos oficiais pelo Benfica e saiu ao intervalo. “Foi por opção”, explica Jorge Jesus, pormenoriz­ando na sala de Imprensa: “Sabia que teria de tirar um deles [Pinho ou Darwin] ao intervalo. O Pinho até fez golo, para vocês não tinha muita justificaç­ão, mas para mim tem. Foi uma questão tática, em função das questões individuai­s.”

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Grimaldo fez duas assistênci­as, ajudando a equipa a somar três pontos

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