O Jogo

REVIRAVOLT­A DADA COM GRANDE ALMA

A perder 2-1 a 15 minutos do fim, o Salgueiros conseguiu dar a volta à desvantage­m já nos descontos e segue em frente na Taça de Portugal

- ANTÓNIO S. FONSECA

Salgueiros até começou bem, chegou à vantagem, mas depois deixou espaço para a reação dos gondomaren­ses, que empataram antes do intervalo e deram logo após o reinício. O final foi emocionant­e

A perder 2-1 aos 75’, a alma do Salgueiros fez-se sentir em Gondomar e, depois do empate, aos 76’, no último minuto do tempo de compensaçã­o, e quando se esperava que o jogo fosse para prolongame­nto, Tanko acabou com as ilusões dos gondomaren­ses, levando o popular clube de Paranhos para a segunda eliminatór­ia da Taça de Portugal. A equipa comandada por Rui Amorim começou bem a partida, criou alguns embaraços à defensiva contrária e, aos 23’, Ivo Lemos aproveitou a lentidão dos centrais para ficar na cara do guarda-redes Benjamim e fazer o primeiro golo. A jogar num 3X5X2, a equipa de Domingos Barros foi à procura do golo e, aos 38’, lançado em corrida por Jota, Idé Gomes foi mais rápido que os defensores salgueiris­tas e fez o empate. A equipa de Gondomar voltou do intervalo mais ofensiva e, aos 50’, no seguimento de uma jogada rápida iniciada no meio-campo, Simões serviu Fabinho, que, livre de marcação, deu vantagem à sua equipa. Com a entrada de Stanley, aos 64’, para o lugar de Diogo Valente, a equipa do Salgueiros subiu as linhas e instalou-se nomeio campo contrário. Aos 75’, Benjamim, comum a grande intervençã­o, desviando a bola por cima da barra, evitou que Tanko fizesse o empate, mas, na sequência do canto, oc entra lNélsonAgr­a, muito rápido e sem marcação, apareceu ao segundo poste e fez o empate.

Com a alma em alta rotação, a equipa salgueiris­ta pressionou ainda mais o último reduto dos visitados, mas a bola teimava em não entrar. Por seu lado, o Gondomar, a espaços, em transições, tentava contrariar a supremacia do Salgueiros, mas não obrigava Pedro Cavadas a intervir.

Quando se adivinhava o prolongame­nto, Tanko “não quis” jogar mais meia-hora e fez o golo que valeu a passagem à segunda eliminatór­ia da Taça de Portugal, prova onde o mais longe que chegou fois aos quartos de final, por oito vezes no seu historial.

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Ivo Lemos controla, mas Jota não desiste de vigilância apertada

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