O Jogo

OLIVEIRA DÁ-SE BEM NO SECO OU MOLHADO

Com um quinto lugar no combinado, assinou a melhor sexta-feira da época, com registos sempre dentro do top-10 nos dois treinos livres do GP da Emilia Romagna

- MANUEL PEREZ

De regresso ao circuito italiano de Mugelo, onde em finais de maio foi segundo, saiu satisfeito das duas sessões – a primeira com chuva – e deixou boas indicações para a qualificaç­ão de hoje

Desde o cumpriment­o do período estival do MotoGP, em julho, Miguel Oliveira não voltou a ser capaz de terminar uma corrida dentro do top-10, comoseveri­ficounaque­lefantásti­co bloco de quatro em que foi 2.º (Mugelo), 1.º (Catalunha), 2.º (Alemanha) e 5.º (Países Baixos). O que se seguiu a esse melhor período da carreira é bem conhecido: desistiu duas vezes e somou sete pontos em seis corridas, contra 85 nas anteriores nove.

Ontem, na segunda passagem do campeonato por Mugelo, desta feita para um GP da Emilia Romagna de acerto de calendário em tempos de pandemia, Oliveira obteve o melhor desempenho global de uma sexta-feira esta época, graças ao sétimo lugar na FP1 e ao quinto na FP2. “Foi um dia com condições de chuva e senti-me bem com a mota desde o início, fizemos umas boas voltas e, já com a pista um pouco mais seca à tarde, tornou-se algo difícil

Miguel Oliveira obteve o melhor desempenho global de uma sextafeira esta época

“Esperamos que os próximos dias sejam secos para que possamos ajustar a mota, mas já tive boas sensações”

Miguel Oliveira ser tão rápido quanto queria, mas andamos a um ritmo decente”, observou o piloto da KTM.

Antevendo a jornada de hoje e mostrando-se “satisfeito com o trabalho que vem sendo feito pela equipa”, deixa a receita para um dia que deve abrir com alguma chuva: “Também teremos de ser rápidos na adaptação às situações que encontrarm­os na pista e fazer um bom terceiro treino livre”.

Depois de Mugelo, o Mundial segue para o GP do Algarve (designação para a segunda versão do GP de Portugal) e encerra na Comunidade Valenciana, mas amanhã Fabio Quartararo (Yamaha) pode sagrar-se campeão. Há vários cenários para o francês lá chegar e o mais simples é ficar à frente de Pecco Bagnaia (Ducati).

Diga-se, ainda, que por questões de segurança e tendo em conta as tragédias ocorridas com pilotos jovens, a Dorna e a FIM vão aumentar em um ano as idades mínimas para competir na Talent Cup (13 anos), Rookies Cup (14), Europeu FIM CEV Moto3 (15) e Supersport­300 (16).

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