O Jogo

A viver “momento o mais difícil”

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“Perder por 4-0 não teve nada a ver com o aspeto físico. O 1-0 foi de livre, o 2-0 um autogolo e os outros dois golos tiveram a ver com o problema psicológic­o. O balão esvaziou”

“A recuperaçã­o foi mais física do que psicológic­a” Jorge Jesus Treinador do Benfica

Nos últimos três jogos, comBayern Munique, Trofense e Portimonen­se, o Benfica não ganhou nenhuma partida nos 90 minutos, tendo perdido com os bávaros e os algarvios na Luz e vencido a partida na Trofa, para a Taça de Portugal, apenas no prolongame­nto. Agora que os encarnados arrancam um ciclo de quatro compromiss­os fora de casa, com Vizela, Vitória de Guimarães, Estoril e Bayern, Jorge Jesus assumiu que a fase atual é complicada.

“Na prática, esteéo momento mais difícil. Esta era uma equipa que não sabia o que era perder e, não ganhando dois jogos, esteéo pior momento neste início de época e não podemos fugir dessa realidade. Temos agora este jogo com o Vizela, e depois pensamos nos outros jogos fora”, apontou Jesus, que assumiu alguma fragilidad­e nesta fase: “Agora não estamos tão fortes como quando estávamos a ganhar todos os jogos. Vamos tentar inverter isso, ganhando ao Vizela e aos adversário­s seguintes.”

Outro tema abordado na conferênci­a de Imprensa no Seixal foi a menor intensidad­e revelada pelos jogadores que têm saído do banco nas últimas partidas. “Esse não é um problema meu, mas de todos os treinadore­s. Quando se quer fazer a rotativida­de da equipa, com um menor número de jogadores [n.d.r.: pouco utilizados] não se nota, mas quando se usa um maior número já se nota. E não é pela diferença do que estava a jogar para o que entra, é porque o que entra não está rodado, tem alguma falta de andamento e de competitiv­idade”, explicou.

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