Roma trava líder na reação ao desastre
No regresso do onze de gala, os giallorossi mostraram a consistência que faltou em Bodo e tornaram-se a primeira equipa a tirar pontos ao Nápoles
Patrício, os ferros e o VAR foram decisivos para um nulo que encerrou a série de oito triunfos seguidos de Luciano Spalletti. José Mourinho enviou cinco dos titulares na Noruega para a... bancada
No regresso do onze de gala após o desastre dos menos utilizados na goleada (1-6) sofrida frente ao Bodo/Glimt, a pior da história da carreira de José Mourinho, a Roma limpou ontem a imagem ao tornar-se a primeira equipa da Serie A a tirar pontos ao Nápoles, que chegou ao Olímpico com oito vitórias em outros tantos jogos. Num duelo mais físico do que bem jogado, as oportunidadesescassearam,masacabou por ser a equipa de Mário Rui (titular) a ficar mais perto de desbloquear o nulo: aos 60’, Osimhen acertou no poste da baliza de Rui Patrício e, aos 89’, teve um golo anulado por fora de jogo.
Satisfeito pela competitividade da Roma, José Mourinho explicou o motivo de ter enviado ontem Mayoral, Villar, Diawara, Reynolds e Kumbulla – os cinco visados no desastre em solo norueguês – para a bancada, onde foram insultados pelos adeptos giallorossi. “São mensagens que se enviam para o balneário. É-me difícil desculpar uma derrota daquelas, mas ainda espero recuperar esses cinco jogadores”, afirmou Mourinho, no final do jogo que manteve a sua equipa no quarto lugar, o último que dá acesso à Champions.
Simeone e Beto de luxo
O dia de ontem também ficou marcado pelo póquer de Giovanni Simeone – filho mais velho do técnico do Atlético de Madrid – na vitória do Hellas Verona sobre a Lázio (4-1) e pelo terceiro jogo seguido a marcar de Beto, que deu o empate à Udinese na casa da Atalanta aos 90’+6’. “Quero marcar ainda mais”, garantiu o avançado adquirido ao Portimonense.
“Ausências? São mensagens que se enviam ao balneário, mas ainda espero recuperar esses cinco jogadores”
“Não disse nada de especial ao árbitro para ser expulso. Até achei que esteve bem”
José Mourinho Treinador da Roma
“As duas equipas fizeram um grande jogo e ambas tentaram ganhar, mas as defesas foram mais fortes”
Luciano Spalletti Treinador do Nápoles