Lennon dá música e golos na quadra da Liga Placard
John Lennon já percorreu quase todos os cantos do globo e afirma-se agora na Liga Placard, que diz ser uma das “melhores do mundo”. Quer contribuir para o crescimento do clube
Para o goleador brasileiro, a maior dificuldade é estar longe da família e dos amigos. Tenta, por isso, transformar as saudades em motivação e acredita que o trabalho vai conduzilo ao sucesso.
John Lennon já passou pelo Kairat, do Cazaquistão, onde foi bicampeão, e na época passada estava a jogar na Eslovénia, em representação do Litija, clube pelo qual marcou 36 golos no último ano. Depois de se ter estreado no estrangeiro quando jogou no Japão, o pivô brasileiro ,27 anos, embarcou numa nova aventura e, com a camisola do Eléctrico, Portugal passou a ser o quarto país na sua carreira. Se havia algo que o jogador sempre teve em mente, era o desejo de jogar futsal fora do Brasil, como o próprio fez questão de mencionar.
Em ano de estreia na Liga Placard, o paulista dá conta de uma época “excelente” ao serviço do Eléctrico e pretende elevar o nome do clube a outro patamar.” Tem sido uma jornada muito boa e estou motivado. Temos tudo para terminar no terceiro lugar. Já chegámos às meias-finais da Taça da Liga e ainda estamos a competir na Taça de Portugal, por isso o balanço é positivo e agora vamos atrás dos troféus. Quero ser feliz aqui”, sublinha o brasileiro, que no plano individual soma 28 encontros e 12 golos.
A época está a correr bem à formação de João Freitas Pinto, que ocupa o quarto lugar na fase regular da Liga Placard e tem carimbado o apuramento para os play-off de campeão. Com a próxima fase a bater à porta, John Lennon admite o favoritismo para Sporting e Benfica, contudo entende que todas as equipas presentes nos play-off têm “qualidade para ganhar”. “As oito equipas presentes na fase de campeão têm hipóteses de vencer a Liga Placard, uma das melhores provas do mundo. Há duas que são mais favoritas, mas tudo pode acontecer. É uma prova muito competitiva e o grupo vai trabalhar bem para se apresentar na melhor forma”, assume.
Uma coisa está bem clara na mente do jogador: se trabalhar bem, coisas boas irão acontecer. Nessas alturas, a família assume um papel importante na vida de John, mesmo com mais de 7 000 km de oceano a separá-los. “Estou longe de casa, mas ligo sem prepara eles.Éa minha maior dificuldade, porém já estou habituado e tem que haver sacrifício. Eles passam-me confiança.”
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LENNON