O Jogo

Foi preciso puxar pelo cabedal

- —H.N.

●●●“Quando o Ta bata chegou ao Portimonen­se, facilmente vimos que tinha qualidade acima da média. E uma personalid­ade vincada, apesar de ser ainda um jovem”, conta Ricardo Pessoa, a propósito do extremo brasileiro, de quem foi colega e mais tarde treinador. “Pessoalmen­te, não tive dúvidas de que num espaço de três ou quatro anos ia explodir e alcançar um patamar superior. Transporta­va com ele, na altura, a irreverênc­ia da juventude, mas aprendeu com os erros e o míster Vítor Oliveira fê-lo crescer”, adianta o agora adjunto de Paulo Sérgio nos algarvios. Bruno Tabata chegou a Portimão em 2016, oriundo do Atlético Mineiro, numa transferên­cia que fez correr muita tinta, já que o clube brasileiro reivindica­va direitos sobre o jogador. Logo na primeira época pegou de estaca (34 jogos e três golos) e foi um dos artífices da subida de divisão. “Ultra passados alguns problemas de cresciment­o, de todo normais, o Tabata exibiu sempre elevada qualida detécnica e melhorou imenso no aspeto defensivo. Mais tarde, com Folha e depois Paulo Sérgio, deu ao cabedal e afirmouse em definitivo”, prossegue Ricardo Pessoa, aludindo à acertada aposta da SAD. “Era um desperdíci­o se assim não fosse e ficamos satisfeito­s com o que continua a mostrar, embora lamente que tenha feito um golo contra nós…”. O antigo capitão dos alvinegros salienta que “Tabata está agora mais consistent­e e a mobilidade que Rúben Amorim imprime nalinha avançada do Sporting até o beneficia, porque tem condições e inteligênc­ia tática para assumir maior protagonis­mo e correspond­er ao que lhe é solicitado”. Em suma, tem caracterís­ticas para “fazer todos os lugares do ataque”.

Ricardo Pessoa diz que Tabata está mais “consistent­e”

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