O Jogo

Veríssimo “Abrimos porta para o futuro”

O técnico encarnado reconheceu que houve alturas da época em que a equipa não foi competente, mas destacou a boa resposta nos jogos da Liga dos Campeões e no dérbi em Alvalade Na despedida, o treinador lamentou a ausência de títulos, mas lembrou os joven

- MIGUEL GOUVEIA PEREIRA

Foi o último jogo de Nélson Veríssimo no comando do Benfica e, por isso, mais do que analisar a vitória em Paços de Ferreira, fez um balanço deste seu legado de quase cinco meses. “Tenho um sentimento de que a missão não foi cumprida totalmente, porque não conseguimo­s conquistar nenhum título. Mas fiz tudo o que era possível para que o desfecho fosse outro”, lamentou o técnico escolhido para substituir Jorge Jesus em dezembro, mostrando-se “satisfeito por aquilo que foi a postura dos jogadores mais velhos e mais novos”: “Foi criada uma ligação muito forte nestes meses e neste jogo abrimos uma porta para o futuro.”

Sobre a aposta em vários jogadores da formação neste último encontro da época, Nélson Veríssimo frisou que “não foi uma questão de oportunida­de, mas de acreditar no valorque estes jovens têm ”.“Deram uma excelente resposta. Estes foram os escolhidos, mas podiam estar aqui outros da equipaBedo­ssub -23. Por vezes, é também uma questão de oportunida­de consoante as necessidad­es da equipa”, elucidou, adiantado o que disse ao grupo antes da partida começar: “Comentei que este não era o último jogo da época, mas o primeiro da seguinte.”

Sobre a vitória em Paços de Ferreira, o treinador encarnado destacou a boa entrada em jogo e elogiou o desempenho de alguns elementos menos utilizados, como Helton Leite.

“Fez uma defesa muito importante antes de marcamos o segundo golo. Os jogadores menos utilizados quando tiveram oportunida­de de jogar deram sempre boas respostas. Durante este período, houve momentos em que poderíamos ter sido mais competente­s, mas em muitos jogos tivemos uma atitude positiva, como na Liga dos Campeões e no jogo em Alvalade”, destacou Nélson Veríssimo, que foi taxativo em relação ao futuro :“Isso nãoéim portante. No futebol, os anos passam e nem sempreéu ma despedida, mas um até já. Tenho é de agradecer ao presidente, jogadores estaffpo resta oportunida­de .”

“Disse-lhes que não era último jogo da época, mas o primeiro da seguinte”

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P. Bernardo à frente de Martim Neto e Diego Moreira

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