MORNO ATÉ CHEGAR HORA DA DESPEDIDA
MOMENTO As duas equipas já tinham a classificação definida e o jogo só ganhou emoção na parte final, com o adeus aos relvados de Zé Castro
Académica e Farense despediram-se
ontem do campeonato comum empates em golos, num jogo entre duas equipas que há muito tinham a classificação definida.
O primeiro tempo teve pouca qualidade. É certo que o calor não ajudou, mas percebeuse que a motivação não abundava nos jogadores das duas equipas, que já tinham as situações classificativas definidas há algumas semanas.
Ainda assim, num jogo aberto, foi a Académica que dispôs das melhores oportunidades nesse período, como aconteceu aos 15 minutos, quando Sualehe obrigou Defendi a boa intervenção, mas, sobretudo, aos 41’, com João Carlos a roubar o esférico a Cláudio Falcão, a ter tudo para assistir Fatai, mas preferiu o remate sem ângulo e desperdiçou uma clara ocasião de golo, Do lado algarvio, o melhor foi um livre lateral cobrado por Lucca, que Mika defendeu para canto. A segunda parte foi mais animada, com as oportunidades a surgirem em maior número, embora a qualidade continuasse a ser nivelada por baixo.
Entre o minuto 59 e 65, os algarvios criaram três situações para faturar, com Madi Queta (valeu Mika e depois João Tiago), Mancha e Vasco Lopes a não serem felizes na concretização. No lado contrário, o goleador do campeonato, João Carlos, voltou avisar a atenção de Defendi, que levou a melhor.
O momento mais marcante do desafio foi mesmo a despedida de Zé Castro, substituído ao minuto 83. O central, de 39 anos, colocou um ponto final numa bonita carreira (também representou Atletico de Madrid, Corunha eRayoValle cano ), terminando no clube do coração.
Encontrar motivação não é fácil. Fizemos um bom jogo. Espero que consigam reerguer a Académica”
Zé Gomes
Treinador da Académica “Nunca ficamos satisfeitos quando não ganhamos, mas num jogo com poucos estímulos é difícil motivar os atletas”
Vasco Faísca
Treinador do Farense