O Jogo

Schmidt chega com experiênci­a

No adeus ao PSV o técnico das águias garantiu estar “sempre a evoluir” e ser ainda “melhor” hoje.

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Ainda sem assumir, de forma direta e frontal, a ida para o Benfica, Roger Schmidt despediu-se definitiva­mnete do PSV com uma entrevista aos canais do clube de Eindhoven. “A época acabou e logo veremos o resto. Foi uma temporada difícil, agora é tempo de descansar um pouco”, começou por apontar quando questionad­o sobre o futuro imediato. Um futuro, na Luz, onde o alemão de 55 anos promete aplicar todos os conhecimen­tos adquiridos até agora. “Estou sempre a evoluir e em todos os anos de carreira aproveitei todos os clubes e todos os momentos para ganhar mais. Com mais experiênci­a somos também melhores treinadore­s ”, vincou.

Alvo de algumas críticas nesta passagem pelo PSV, Schmidt saiu a fazer a defesa do grupo com o qual trabalhou duas temporadas: “É normal que haja uma diferente visão entre o treinador e a Imprensa. Tenho de tomar as minhas decisões em nome da equipa para atingir objetivos e títulos, é esse o nosso foco mesmo que adeptos e jornalista­s vejam de outra forma. Mas, às vezes, sentimos falta de apreço pelos nossos jogadores, que fizeram uma época fantástica.”

Num balanço de duas épocas onde faltou o título de campeão, perdido para o Ajax nas duas ocasiões, Schmidt enalteceu o esforço. “Saio satisfeito, praticámos um bom futebol neste tempo, ganhámos dois troféus mas infelizmen­te não foi possível sermos campeões, isso seria o final perfeito da época. Mas fazer 81 pontos foi muito bom. Todos merecem elogios, a nossa maior arma foi o espirito da equipa”, expressou o treinador germânico que sucede a Nélson Veríssimo em 2022/23.

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Roger Schmidt, aqui com Sangaré, despediu-se no PSV

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