O Jogo

“QUEM ME DERA TER MAIS JOGOS”

Quizera fez quatro golos e uma assistênci­a, nos últimos quatro encontros, e terminou a época em grande. Futuro é incógnita

- ANDRÉ BASTOS

O extremo, 20 anos, que foi o terceiro melhor marcador dos viseenses, avalia de forma positiva este empréstimo do Borussia Mönchengla­dbach, recordando que a visita ao Benfica B foi especial.

Famana Quizera foi uma das revelações do Académico de Viseu. O extremo, que foi emprestado pelo Borussia Mönchengla­dbach aos viseenses, partiu há três anos do Benfica B para a Alemanha. Sem nunca ter conseguido uma afirmação consensual na equipa secundária dos germânicos, conquistou o seu espaço em Portugal e terminou esta época em grande, com quatro golos e uma assistênci­a, que ajudaram o conjunto de Pedro Ribeiro a atingir o objetivo permanênci­a. “Quem me dera ter mais dez jogos pela frente, mas não estou conformado com o que consegui este ano. Foi uma experiênci­a muito positiva e futurament­e quero melhorar estes números”, revelou o internacio­nal sub-19 português, que ainda não sabe onde jogará na próxima época. “A minha vontade é continuar a crescer, a evoluir e a ter algumas sequências como tive. É importante ter minutos nas

Famana Quizera ajudou na permanênci­a do Ac. Viseu na Liga SABSEG

Famana Quizera saiu do Benfica B para a Alemanha, mas teve de voltar para se reencontra­r com a melhor forma. pernas e o ter vindo para o Académico, ajudou-me muito como pessoa e jogador”, admitiu, aquele que foi o terceiro melhor marcador dos viseenses, só superado por Ayongo (oito golos) e Nussbaumer (nove), recordando a visita às águias, como um dos jogos mais marcantes desta temporada. “Quando voltei ao Caixa Futebol Campos foi especial. Foi lá que comecei a minha trajetória e poder marcar um golo e ajudar a equipa com aquela vitória [2-1] numa fase tão crucial, foi importante”, contou, reconhecen­do que após a entrada do treinador Pedro Ribeiro demorou a impor-se nas primeiras opções e foi preciso “ter paciência, esperar pelo momento certo e não deixar fugir a oportunida­de”. Sem se considerar como um dos principais obreiros da permanênci­a, devido à reta final fulgurante que protagoniz­ou, o jogador de 20 anos, “dividiu o sucesso por equipa técnica, jogadores e adeptos” e prometeu manter este nível para o ano.

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