GRUPO A2 Suíça sem sentimento de vingança
Suíços perderam o único jogo oficial com os checos em 2008
PAULO NUNES TEIXEIRA
Derrotada em 2008 por bbb 1-0, no arranque de um Europeu onde as duas seleções também partilharam um grupo com Portugal, a Suíça volta a reencontrar-se com a Chéquia naquele que será o segundo jogo oficial entre ambos os países. O selecionador Murat Yakin recusa falar em vingança e aborda com cautela o embate de Praga. “Temos muito respeito pelo nosso adversário e esta Liga das Nações é muito importante para a seleção suíça. Estamos inserido num grupo muito forte com Chéquia, que não se pode dizer que é uma equipa fraca, Portugal e Espanha, mas para já, não pensamos nos outros dois rivais”, referiu o treinador da Suíça, que deixará Shaqiri no banco. O avançado que representa o Chicago Fire só treinou ontem com o grupo, depois de o voo dos Estados Unidos para a Europa ter sido adiado devido a avaria no avião. Também Seferovic deve ficar entre os suplentes, dado que a dupla de ataque ensaiada foi Embolo e Okafor. A gestão da condição física é comum a todas as seleções participantes neste início da Liga das Nações, mas Yakin não está preocupado. “Os jogadores não estão cansados e prova disso é a intensidade exibida durante os treinos”, disse.
Lesionado, o goleador Schick é baixa de vulto na seleção da casa, que se debate com 13 ausentes do habitual lote de convocados. “Os nossos adversários têm poucas ausências e maior lote de escolhas, mas daremos tudo para continuar entre a elite. A Suíça não falha um Mundial desde 2006 e será muito
“Estamos inseridos num grupo muito forte com Portugal e Espanha e não se pode dizer que a Chéquia é fraca”
Murat Yakin Selecionador da Suíça
importante que comecemos da melhor forma, mas sabemos que eles têm um lote de jogadores acima da média”, admitiu o técnico da Chéquia, Jaroslav Silhavy, reconhecendo que é importante ganhar pontos à Suíça, pois seguem-se Espanha e Portugal, opositores “muito complicados”.