Permanência não afasta “desilusão” do plantel
Amílcar Gomes, ala de 35 anos, ajudou a formação vimaranense a carimbar a permanência na última jornada da Liga Placard e assume que a “crença” foi o ponto forte do grupo Referências:
O empate perante o Nun’Álvares chegou para manter o Candoso entre os grandes. A época teve dois momentos distintos, com a segunda parte a ser afetada por vários problemas, como as baixas.
Ricardinho, Arnaldo e Pedro Costa
ala são as grandes inspirações do experiente “Apesar de garantirmos o objetivo principal, fica alguma desilusão por não termos conseguido manter a regularidade”
JOÃO FERNANDO VIEIRA
Amílcar Gomes
Quando abordamos o bbb início de carreira com homens do futsal, muitas vezes há um percurso palmilhado entre os relvados e as quadras. Amílcar é mais um desses casos. O internacional português revela que jogou futebol até aos 17 anos, mas o futsal esteve sempre presente na sua vida. “Sempre gostei de jogar futsal nas férias e nos torneios de verão. O convite surgiu através de um amigo que jogava no Coimbrões e decidi aceitar. Foi a decisão mais acertada”, relata a O JOGO.
E os amantes de futsal só têm que agradecer. O ala de 35 anos é um dos nomes fortes do futsal português e apresenta um currículo invejável. Nesta temporada, Amílcar ajudou o Candoso a carimbar a permanência na Liga Placard, clube que representa há duas épocas. “Foi um ano com duas fases muito distintas. Uma primeira parte, até à paragem para o Europeu, em que estivemos a um nível bastante positivo. E uma segunda, após o Europeu, bastante complicada e com algumas baixas. No entanto, quando as coisas não correram tão bem, unimonos e acreditámos sempre até ao fim. Apesar de garantirmos o objetivo principal, ficou alguma desilusão por não termos conseguido manter a regularidade”, admite.
No futuro, Amílcar só pensa em ajudar o Candoso a atingir os objetivos traçados, não escondendo a vontade de continuar ligado à modalidade quando pendurar as sapatilhas. “Quero continuar a jogar enquanto me sentir bem. Depois, gostava de continuar ligado ao exercício físico e ao desporto de alta competição. Gostava de ter o meu espaço privado de treino para atletas profissionais”, vinca o jogador que em Portugal representou outros seis clubes.