Iga no encalço das Williams
Iga Swiatek atinge meia-final, alcança a 33.ª vitória e pode superar as 34 de Serena e igualar as 35 de Venus
Em Roland Garros, a polaca e número um mundial continua imparável e ontem, um dia depois de festejar os 21 anos, voltou a apurar-se para a meia-final. Nos homens, o croata Cilic imita o lendário Big-4.
Carente de atletas capazes de serem idolatradas, e numa altura em que as manas Williams já vivem a merecida reforma dourada – só falta oficializar a retirada –, o ténis feminino agarra-se a marcas de Venus e Serena para promover a campanha invicta de Iga Swiatek: a polaca ganhou o 33.º encontro consecutivo e está a um de igualar Serena; se depois de amanhã erguer o troféu, empata comVenus,m aso recorde é apenas alusivo a este século.
Iga repete em Paris a meiafinal de 2020, edição que venceu e cuja reconquista passa, para já, pelo embate com Daria Kasatkina (20.ª), a russa que, caso se sagre campeã, não terá direito a cerimónia, hino ou bandeira, como disse Amélie Mauresmo, diretora do Grand Slam francês, justificando: “Mantemo-nos fiéis à nossa posição em termos de neutralidade”.
No quadro masculino, e após a jornada de anteontem, que encerrou com um memorável triunfo de Nadal sobre Djokovic, Marin Cilic é o herói inesperado. O croata, de 33 anos e 23.º ATP, é pela primeira vez semifinalista em Roland Garros, fazendo o pleno nas quatro etapas do Grand Slam, algo só ao alcance nesta era do Big-4 (Federer, Nadal, Djokovic e Murray). Com uma modesta rodagem na terra batida (derrota a abrir no Estoril Open), já bateu os russos Medvedev (2.º) e, ontem, em cinco sets, Rublev (7.º), discutindo a vaga na final frente ao noruguês Casper Ruud (8.º) vencedor do dinamarquês Holger Rune (40.º), por 6-1, 4-6, 7-6 (2) e 6-3.