O Jogo

Gavi e Sarabia justificar­am muito mais

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bbb O contra-ataque rápido, que resultou no golo de Morata, com a contribuiç­ão preciosa de Gavi e de Sarabia, ilustrou a forma de jogar da seleção espanhola: objetiva, rápida nas transições e letal. Unai Simon evitou um golo feito de Rafael Leão, mas foi incapaz de travar o remate certeiro de Ricardo Horta. Jordi Alba, que até foi um dos mais inconforma­dos, podia ter dado o triunfo aos espanhóis perto do fim.

Defesa

Unai Simon fez uma defesa soberba, com a perna direita, negando o golo a Rafael Leão, mas não teve hipóteses no desvio para a baliza de Ricardo Horta. No quarteto defensivo, Jordi Alba, que desperdiço­u uma grande oportunida­de perto do fim, foi dos que mais procurou fazer a diferença. Azpilicuet­a teve muitas dificuldad­es para travar Leão e Guerreiro e no lance do golo de Portugal não acompanhou Horta. Os centrais foram quase sempre eficientes, mas no empate não fecharam a zona central.

Meio-campo

Busquets deu mais um exemplo de uma enorme capacidade para destruir e construir. Soler, que protagoniz­ou uma grande oportunida­de, não foi tão eficiente como o criativo Gavi que iniciou a jogada do golo da Espanha e abriu o livro em vários momentos. Com Koke em campo, o meio-campo ficou mais combativo.

Ataque

Sarabia, que fez uma grande época no Sporting, assinou uma bela exibição e deu muito trabalho a quem lhe surgiu pela frente. O passe para Morata abrir o marcador é um bom exemplo. Ferran Torres não foi tão perigoso, mas esteve em alguns lances dignos de registo. Com as entradas de Dani Olmo e do ex-jogador do Benfica Raúl de Tomás, o ataque perdeu alguma objetivida­de, mas ganhou energia na forma como ambos procuraram mostrar serviço.

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