Poucos sinais para mudar o destino
Tal como sucedeu em Lisboa, o conjunto dinamarquês voltou a demonstrar fragilidades defensivas que lhe foram fatais, mesmo sem que o Benfica tenha necessitado de acelerar muito. Os sinais dados, poucos, para inverter a eliminatória foram dados por Paulinho e Sisto, que à esquerda foram a armada mais poderosa da formação liderada por Henrik Jensen.
Defesa
Olafsson foi um alvo fácil para os avançados do Benfica, ele que fica isento de culpas nos golos encarnados, com destaque para o terceiro, de Diogo Gonçalves, pois nem a voar conseguiu chegar à bola do 17 benfiquista. À sua frente, os centrais não conseguiram encontrar antídoto para controlar Gonçalo Ramos e os restantes adversários. Dalsgaard, à direita, foi permissivo perante as entradas de João Mário e à esquerda Thychosen sofreu o mesmo mas com Rafa e Gilberto. Ao meio, Juninho acabou por criar perigo... nos cantos.
Meio-campo
Onyedika e Evander perderam a luta pelo miolo para Florentino e Enzo Fernández, sendo que o médio brasileiro ainda procurou construir, mas nem sempre com sucesso. Lançado ao intervalo, Sorensen também não mudou o cenário. Nas alas, Andersson não fez mossa, ao contrário de Paulinho, arma importante do Mitdjylland e que obrigou Vlachodimos a grande defesa aos 36’.
Ataque
Kaba raramente fugiu a Otamendi e Morato, ainda que numa dessas situações tenha participado no 1-2, cabeceando à barra antes do tiro certeiro de Sisto. O alaesquerdo, tal como na Luz, fez o golo de honra do Midtjylland, destacando-se em relação a Dreyer, mais apagado. Isaksen e Chilufya refrescaram o ataque e o segundo até marcou, mas o golo foi anulado por fora de jogo.