O Jogo

Poucos sinais para mudar o destino

- MARCO GONÇALVES ●●●

Tal como sucedeu em Lisboa, o conjunto dinamarquê­s voltou a demonstrar fragilidad­es defensivas que lhe foram fatais, mesmo sem que o Benfica tenha necessitad­o de acelerar muito. Os sinais dados, poucos, para inverter a eliminatór­ia foram dados por Paulinho e Sisto, que à esquerda foram a armada mais poderosa da formação liderada por Henrik Jensen.

Defesa

Olafsson foi um alvo fácil para os avançados do Benfica, ele que fica isento de culpas nos golos encarnados, com destaque para o terceiro, de Diogo Gonçalves, pois nem a voar conseguiu chegar à bola do 17 benfiquist­a. À sua frente, os centrais não conseguira­m encontrar antídoto para controlar Gonçalo Ramos e os restantes adversário­s. Dalsgaard, à direita, foi permissivo perante as entradas de João Mário e à esquerda Thychosen sofreu o mesmo mas com Rafa e Gilberto. Ao meio, Juninho acabou por criar perigo... nos cantos.

Meio-campo

Onyedika e Evander perderam a luta pelo miolo para Florentino e Enzo Fernández, sendo que o médio brasileiro ainda procurou construir, mas nem sempre com sucesso. Lançado ao intervalo, Sorensen também não mudou o cenário. Nas alas, Andersson não fez mossa, ao contrário de Paulinho, arma importante do Mitdjyllan­d e que obrigou Vlachodimo­s a grande defesa aos 36’.

Ataque

Kaba raramente fugiu a Otamendi e Morato, ainda que numa dessas situações tenha participad­o no 1-2, cabeceando à barra antes do tiro certeiro de Sisto. O alaesquerd­o, tal como na Luz, fez o golo de honra do Midtjyllan­d, destacando-se em relação a Dreyer, mais apagado. Isaksen e Chilufya refrescara­m o ataque e o segundo até marcou, mas o golo foi anulado por fora de jogo.

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