“Não se pode recusar treinar um histórico”
Miguel Valença, que é natural de Coimbra, viu com agrado o convite da Briosa, que vive por estes dias o pior período da história. O objetivo é reerguer o clube
Na época anterior, o atual treinador da Académica, orientou o Anadia (série norte) e o Real (série sul), pelo que tem um conhecimento abrangente desta prova, que diz ser mais competitiva que a II Liga.
Contactado para comandar a Académica, Miguel Valença não hesitou no desafio de reerguer o clube, que vive por estes dias o pior período da história. “Nunca se pode recusar a Académica, mesmo estando na Liga 3, ainda mais na minha curta carreira, em que tenho tentado dar sempre passos em frente. Nesta fase, treinar um histórico nunca esteve nos meus melhores planos. Vou com muito afinco e ambição para fazer o melhor”, começou por dizer o treinador, que é natural de Coimbra, tendo esse sido mais um motivo que o levou aceitar o convite, depois de uma época em que os estudantes venceram apenas três dos 34 jogos e terminaram a Liga SABSEG na última posição. “O que está para trás é passado. Há muita história envolvida neste símbolo, nesta instituição, que está a passar pelo pior período. Deveremos ter dos orçamentos mais baixos desta Liga 3, mas temos de arregaçar as mangas, lavar a cara e projetar o clube a médio e longo prazo”, sublinhou, acrescentando: “Temos de jogar todos os jogos com ambição, compromisso e paixão pelo brio de usar esta camisola. Queremos chegar aos campeonatos profissionais o mais rapidamente possível, mas temos de dar passos tranquilos e sustentados. O primeiro objetivo é ganhar os três pontos em Belém, no dia 20”, frisou Miguel, que na época anterior orientou o Anadia (série norte) e Real (série sul). “Os plantéis mudaram e não podemos adormecer. O facto de a primeira fase ter só 22 jogos, faz com que seja uma prova ainda mais competitiva do que a II Liga”, frisou, em jeito de aviso.
“A primeira fase só tem 22 jogos, o que torna esta Liga 3 mais competitiva”
Miguel Valença Treinador da Académica