O Jogo

“Subi a sentir um friozinho nas pernas”

Frederico Figueiredo estreou a amarela e passou em casa num dia que a equipa tentou o sprint.

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●●● “Somos que mais do que uma equipa, somos uma grande família. Todos trabalham para ajudar os outros”, disse Mauricio Moreira na Maia, depois de ter lançado Fábio Costa para o sprint, uma novidade na Glassdrive-Q8, mas que não colidiu com a novidade que foi ver Frederico Figueiredo de camisola amarela.

“Sabe bem andar de amarelo. Ainda por cima a corrida passava nas estradas onde costumo treinar e perto de casa. Foi espetacula­r”, disse o trepador de S. João de Ver, que se emocionou na subida para Santa Maria da Feira. “Ouvindo as pessoas a chamar por mim, ali na Big Cansil [antiga discoteca], posso dizer que subi com um friozinho nas pernas. Agradeço o apoio e a festa que fizeram”, comentou, admitindo que ao liderar a corrida “a responsabi­lidade pesa sempre, mas é um orgulho e prazer andar de amarelo”.

Como a ligação entre Águeda e a Maia não teve sobressalt­os para o trepador, a Glassdrive, já tendo ganho três etapas, fez uma aposta diferente para tentar aumentar o pecúlio: Mauricio Moreira lançou Fábio Costa para o sprint, embora fosse António Carvalho, que lhes seguiu a roda, a chegar em terceiro. “Queríamos dar a oportunida­de ao nosso Fábio, que tanto trabalha e puxa”, disse o uruguaio que é segundo da geral. António Carvalho, que ainda passou o jovem da equipa, explicou o resto: “Infelizmen­te, devido ao desgaste que tem tido, mesmo com o Mauricio a colocá-lo no lugar certo, já não tinha o ‘gás’ suficiente”. E foi o próprio Carvalho a garantir um bom lugar, lembrando que “no início da carreira era bom a sprintar”.

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Figueiredo pedalou de amarelo e sorridente

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