O Jogo

Como seria com a W52-FC Porto

- Carlos.florido@ojogo.pt

AVolta a Portugal tem sido dominada pela Glassdrive-Q8-Anicolor, que tem primeiro, segundo e quarto da geral, lidera por equipas e na montanha e venceu em três de sete dias, só perdendo nos quatro finais ao sprint. Isto tem gerado a pergunta: seria diferente com a W52-FC Porto em prova? Certamente seria, e nem interessa aqui falar de questões de doping ou de corredores suspensos. Se fossem autorizado­s a alinhar, os portistas teriam apresentad­o Amaro Antunes e José Neves, dois dos melhores corredores da atualidade sobre quem não existe qualquer impediment­o. Mesmo que fossem acompanhad­os por cinco jovens, como previa a equipa, seria de esperar que ambos, ou pelo menos um deles, tivessem acompanhad­o Mauricio Moreira, Frederico Figueiredo e Luís Fernandes até ao final da escalada à Torre. Na chegada ao Observatór­io de Vila Nova, Amaro Antunes seria o corredor nacional mais habilitado a ir com Figueiredo quando o trepador atacou. Portanto, entre os atuais três primeiros, separados por 38 segundos, era provável que estivessem os dois homens da W52FC Porto. Mas também é verdade, com a classifica­ção atual, que, mesmo com eles, Mauricio Moreira manteria o grau de favoritism­o que neste momento possui, por ser capaz de marcar grandes diferenças no contrarrel­ógio que na próxima segunda-feira encerrará a Volta. Antunes e Neves não perderiam tanto tempo como se prevê que Luís Fernandes venha a ceder, mas é difícil imaginar, neste momento, alguém capaz de superar o uruguaio. Concluindo: a Volta estaria bastante diferente, pois em vez do total protagonis­mo da Glassdrive haveria equilíbrio na geral, entre as duas equipas que dominaram as últimas edições, mas o resultado final – no que toca ao vencedor – seria provavelme­nte o mesmo.

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