“O SÉRGIO É O PONTO MAIS FORTE DO FC PORTO”
Álvaro Pacheco elogia qualidade e capacidade do adversário, mas elege como principal dificuldade a superar o próprio treinador portista. Ambição e coragem serão as suas armas
O técnico promete uma equipa a jogar “olhos nos olhos” com o campeão nacional, ciente que é possível conquistar os três pontos. E não tem dúvidas que o FC Porto pretende marcar cedo.
LINO DEVESAS
Álvaro Pacheco aponta a uma jornada histórica na receção ao FC Porto. O treinador do Vizela tem consciência da qualidade do adversário e não esquece os desaires da época passada, mas mantém a cultura de vitória que implementou no clube. “Espero um Vizela com muita ambição e coragem para jogar olhos nos olhos com o campeão nacional. A equipa tem vindo a crescer e vamos jogar para ganhar”, sustentou o técnico que vê este jogo “como uma oportunidade”, revelando que “foi isso mesmo que disse aos jogadores”: “Temos de acreditar que somos capazes de conquistar o nosso objetivo, de jogar para ganhar, para sermos melhores, mas se no final o adversário tiver sido melhor temos de lhe dar os parabéns”. A equipa portista mereceulhe grandes elogios, mas o treinador preferiu destacar a influência do seu homólogo. “O FC Porto é uma equipa muito forte no coletivo, mas o seu ponto mais forte está no próprio treinador. O Sérgio [Conceição] é um excelente treinador. Ano após ano, com a saída de jogadores considerados influentes, ele sempre reinventou, pondo sempre a equipa eficaz, com um rendimento muito alto e muito competitiva”, enfatizou. Álvaro Pacheco referiu ainda que o FC Porto “vai tentar chegar cedo ao golo para resolver o jogo , com uma variável diferente em relação ao ano passado, agora com muito mais jogo interior, com os médios e extremos a jogar mais por dentro e a deixar os corredores para os laterais”. “Assim como a movimentação do Taremi, que tanto procura a profundidade como o espaço para fazer de elo de ligação ao ataque”, avaliou. “Olho para este jogo como uma oportunidade, foi o que disse aos jogadores. Temos de acreditar”