O Jogo

Slimani embrulhado na “maldição” argelina

MERCAD0 Avançado do Sporting ainda não resolveu o futuro, assim como outros habituais internacio­nais daquela seleção do norte de África que estão sem competir

- RODRIGO CORTEZ

O interesse do Brest esbarra numa divergênci­a salarial de monta, uma vez que o sportingui­sta tem um ordenado bem mais alto do que o jogador do plantel dos franceses que mais dinheiro ganha.

Islam Slimani não é o único internacio­nal argelino de topo que ainda não resolveu o seu futuro. Tal como ele, nomes credenciad­os como SofianeFeg­houli(terminouco­ntrato com o Galatasara­y), Rais M’Bolhi (deixou o Ettifaq), Adam Ounas (não faz parte dos planos do treinador do Nápoles) ou Houcine Benayada (deixou o Étoile du Sahel) estão neste momento sem perspetiva­s de jogar, leia-se, sem clube, o que dificulta a vida à seleção da Argélia, a ponto do jornal “Al Ain” falar ontem de “uma maldição” que se abateu sobre a equipa, que apesar de não estar apurada para a fase final do Mundial tem já em setembro jogos a fazer.

Slimani já confessou o seu amor pelo Sporting, mas Rúben Amorim não equaciona a sua reintegraç­ão no plantel leonino, pelo que os dirigentes do clube, assim como o jogador, procuram uma solução que permita o regresso à competição esta época. O Brest é a hipótese mais forte, mas o salário mais elevado pago no clube francês fica bem distante da verba que Slimani aufere no Sporting, pelo que este tem que reduzir o ordenado para que tal hipótese se concretize. Uma solução que lhe permitiria competir ao lado dos compatriot­as Belaili e Belkebla.

Feghouli é um dos craques argelinos que ainda não tem clube, depois de ter terminado neste defeso o contrato que o ligava ao Galatasara­y desde agosto de 2017.

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Slimani tem treinado afastado do grupo principal

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