O Jogo

Gorré: “Somos todos um”

Depois de duas vitórias no arranque do campeonato, os reforços estão prontos para entrar em cena. A concorrênc­ia é bem-vinda para o extremo: o que Petit decidir é para respeitar

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Quer fazer melhor do que na época passada, estar “mais presente”, assume o internacio­nal de Curaçau, autor de quatro golos e outras tantas assistênci­as na época de estreia no Bessa.

MÓNICA SANTOS

Kenji Gorré, 27 anos em ●●● forma e de bem com a vida, recebe de braços abertos o desafio da terceira jornada do campeonato, que deverá devolver a normalidad­e ao Boavista, até agora impedido de utilizar os reforços. A concorrênc­ia no ataque aumenta, mas, duas vitórias depois, haverá razão para Petit mudar a equipa? O internacio­nal de Curaçau ri perante a pergunta desafiador­a e finta, aliviado. “Isso é algo que tem de perguntar ao treinador (risos). Nós respeitamo­s a decisão dele, seja ela qual for, e temos de apoiá-lo enquanto grupo”. Essa união explica o arranque positivo, para Gorré uma consequênc­ia da “qualidade e variedade de opções do plantel”. “O treinador tem muito por onde escolher e isso reflete-se no campo”, explica: “A concorrênc­ia é boa, é saudável e toda a gente está ansiosa. Todos estamos focados no Boavista e isso é o mais importante.”

Com os triunfos, “a expectativ­a aumenta” na bancada. “Estamos contentes com este arranque”, afirma, mesmo se “não foram exibições perfeitas”. “Há coisas a melhorar, enquanto equipa, e eu pessoalmen­te”, assume. “Marcar mais golos, assistir mais e ajudar a equipa em tudo o que estiver ao meu alcance, também fora do relvado. Esse é o meu objetivo para esta época. Estar mais presente”, explica, quando convidado a falar na primeira pessoa do singular. Não é a conjugação preferida, contudo, percebe-se no discurso de Gorré, para quem, com um coletivo forte, “tudo é possível”...

“Tudo é possível, temos uma crença forte no que podemos fazer e vamos, jogo a jogo, ver onde isso nos leva.” Acompanha-o na convicção a certeza de que nunca a equipa fará o caminho sozinha. Os adeptos estão sempre presentes e essa pressão faz parte do jogo: “Diria que somos um, e quando somos um com os adeptos, quando sentimos o clube e as pessoas que carregam memórias; quando os jogadores colocam o clube em primeiro lugar, independen­temente de quem está a jogar; quando esse espírito prevalece no campo, todos brilhamos, todos fazemos o nosso melhor. A mim, dá-me ainda mais motivação.”

Formado no Manchester United, Gorré vai para a quinta época em Portugal, onde jogou no Estoril e Nacional.

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Kenji Gorré valoriza imenso o espírito de grupo do plantel às ordens de Petit

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