O Jogo

Edwards carrega a bomba de oxigénio na asfixia

- —FREDERICO BÁRTOLO

Adán

Lançou-se para negar a finalizaçã­o de Taremi, mas no ressalto o FC Porto marcou mesmo, sem responsabi­lidade do espanhol. Adán tentou antecipar saídas aos pés dos rivais e, de forma precipitad­a, fez o penálti que daria o 3-0.

Neto

5 Aos 25’, Neto fez um bom corte na área, tirando o esférico a Otávio, lance que foi espelho da sua atuação ajuizada, com duas exceções: um cartão amarelo aos 40’ que o condiciono­u e, aos 42’, quando deixou Taremi aparecer nas costas, jogada que viria a abrir o marcador.

Coates

5 Somou cortes determinan­tes na primeira parte, acudindo às dobras necessária­s nos corredores laterais, colocando os adversário­s em fora de jogo. Na segunda, teve mais dificuldad­es para estabelece­r a linha recuada e o FC Porto aproveitou. Bem a sair a jogar, levou a bola até ao ataque.

Gonçalo Inácio

Sem erros a assinalar, Inácio foi um bombeiro de serviço, salvando a pele de Matheus Reis em vários momentos, travando alguns contragolp­es ainda no meio-campo do FC Porto. Certinho no passe.

Porro

O FC Porto percebeu onde tinha de apertar e Porro tremeu. Falhou passes, nunca estabelece­u uma parceria eficaz com Trincão e carregou os centrais com disparates, seja em condução de bola seja no passe. Na área, teve uma chance soberana, porém tentou fintar em vez de visar a baliza. Para salvar um golo meteu a mão à bola, substituin­do Adán, e foi expulso.

Ugarte

6

3

5

Correu quilómetro­s para compensar a apatia da ala direita do Sporting e fê-lo com distinção... até aos 70’. A partir daí, desposicio­nou-se, falhou abordagens sucessivas e não foi o tampão aos contraataq­ues, jogando longe demais dos centrais. Com bola, saiu de pressão e variou o jogo com critério.

Morita

6

Morita não é Matheus Nunes, nem tem de ser. O japonês entrega a bola com qualidade, caindo na esquerda para surpreende­r. Aos 11’, apareceu na área e atirou ao ferro. Ocupou espaços a defender e foi intenso. Com a sua saída, o meio-campo leonino ruiu .

Matheus Reis 4

Permeável, deixou João Mário e Otávio ganharem-lhe vários lances. Permitiu o cruzamento que dá origem ao 1-0 e falhou o posicionam­ento no contragolp­e que daria o 2-0.

Trincão

5 Remate perigoso, de primeira, a obrigar Diogo Costa a defesa apertada e um passe, de calcanhar, a descobrir Porro na área. Foram os dois momentos talentosos do canhoto, que não lutou e que, com bola, decidiu mal.

Edwards

Edwards não é tão forte nos duelos como Paulinho, mas não se notou, pois obrigou Marcano e Pepe a saírem da zona de conforto. O canhoto recebeu, rodou e lançou contra-ataques perigosos. Teve no pé a bomba de

7

oxigénio que o leão precisava: segurou o esférico, ganhou faltas e evitou a asfixia que se via lá atrás. Faltou aparecer na área com atitude para marcar.

Pedro Gonçalves

6

Foi por ele que o Sporting soube sair a jogar na primeira parte. Fez boas escolhas nos passes, sem ter oportunida­de para visar a baliza. Quando recuou para a posição 8 não teve bola e não ocupou as

áreas certas para tapar o rival.

Nuno Santos

4 De carrinho, travou o primeiro remate na jogada que daria o segundo golo. Não conseguiu desequilib­rar no ataque.

Rochinha

Tentou ligar o jogo com Pedro Gonçalves, que fez recuar para a posição 8, mas não passou pela barreira do rival.

Fatawu

Foi mais perigoso no drible do que Trincão e mostrou descaramen­to... tanto que, ao ganhar a bola a dois rivais, ficou na cara de Diogo Costa. O remate, que faria o Sporting entrar no jogo, foi displicent­e.

St. Juste

4

Subiu à área e não tem culpas no terceiro golo portista. Contudo, não acrescento­u.

Esgaio

Entrou para evitar uma possível expulsão de Ugarte.

4

5

 ?? ?? Edwards jogou como avançado móvel e soube ter bola para fazer a equipa acalmar e subir no terreno
Edwards jogou como avançado móvel e soube ter bola para fazer a equipa acalmar e subir no terreno
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Pedro Gonçalves controla a bola perante Pepe

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