Golos cheios de ofertas
Metade dos tentos concedidos pelo Sporting nasceram de ataques dos leões
Nesta semana, Amorim vai também insistir na defesa de cruzamentos e nas bolas paradas os quais, juntos, fizeram sofrer quatro vezes. Chaves quebrou ciclo de dez triunfos contra promovidos.
●●● O plano de trabalho para esta semana, em Alcochete, vai passar pelos vários golos sofridos até aqui, que resumem, em vários parâmetros, as fragilidades leoninas com e sem bola. Até aqui, quatro dos oito tentos concedidos nasceram de más decisões ofensivas, já que o Sporting perdeu a bola e acabou ferido. Com o Braga, uma tentativa de saída em zona recuada foi intercetada e permitiu o 1-1 aos arsenalistas. Também através de lances de bola parada a equipa tem ficado frágil: além de não conseguir finalizar como era seu apanágio, o leão colocou-se a jeito e deixou que o FC Porto arrancasse pelo meio-campo verde e branco e, assim, ampliasse a contagem para 2-0e3-0, lances convertidos da marca de 11 metros, mas que derivam de perdas e falhas de abordagem dos leões. Também o Chaves aplicou a receita e acelerou para o 2-0 e ganhar, pela primeira vez, na casa dum grande. Quatro contra-ataques ditaram a metade dos consentidos.
Com a mesma maquia está a incapacidade em defender cruzamentos. O FC Porto, com um centro da direita, e o Braga, com um da esquerda, atingiram o leão com ambas as jogadas de organização ofensiva. Nos lances estratégicos, os cruzamentos também comprometeram o Sporting: Steven Vitória cabeceou sozinho, bem no início da grande área e marcou. Niakaté, na Pedreira, mergulhou para, também num centro de aba larga, finalizar.
Refira-se, ainda, que pela primeira vez Rúben Amorim perdeu dois jogos seguidos na Liga e, com a curiosidade de também se “matar” uma tradição: o treinador vencera 11 dos 12 jogos contra novos primodi visionários pelo Sporting, mas viu agora o Chaves interromper uma sequência de dez triunfos ante emblemas que subiram ao principal escalão, sendo que em nove destes jogos o leão ficou sem golos sofridos.
O golo de Steven Vitória, após um livre lateral, tem semelhanças com o de Niakaté, na Pedreira. Os lances estratégicos eram ponto forte dos leões.