AFINAL HÁ QUEM TRAVE O REI-SOL
Mónaco contou com a benção dos ferros para somar um ponto no Parque dos Príncipes e animar a liga
PARIS SG
MÓNACO
Estádio Parque dos Princípes, em Paris
Árbitro: Benoit Bastien
PARIS SG Donnarumma; Sergio Ramos, Marquinhos (Mukiele 87’) e Kimpembe; Hakimi, Verratti, Renato Sanches (Danilo 63’) e Nuno Mendes; Messi (Sarabia 87’), Mbappé e Neymar
Treinador: Christophe Galtier
MÓNACO Nubel; Aguilar, Disasi, Badiashile, Maripán e Caio Henrique; Fofana, Camara (Jean Lucas 74’) e Golovin (Embolo 64’); Volland (Akliouche 25’) (Minamino 64’) e Ben Yedder
Treinador: Philippe Clement
Golos: Volland (20’), Neymar g.p. (70’)
Cartões: Amarelos: Neymar (5’), Akliouche (40’), Camara (55’), Kimpembe (77’), Verratti (86’), Badiashile (90’+1’), Hakimi (90’+4’) Vermelhos: nada a assinalar
“Jogámos frente a um adversário que nos causou bastantes problemas. Faltou-nos maior mobilidade e demos muito espaço nas costas da defesa”
DUARTE TORNESI
A superioridade dos “galáticos” ●●● do PSG sobre a concorrência tem sido evidente, mas, de vez em quando, lá surge um adversário que se recusa a fazer a vénia ao ReiSol do futebol francês. Ontem, o Mónaco foi o resistente de serviço e animou a Ligue 1 ao travar o campeão (1-1) em pleno Parque dos Príncipes. Uma enorme capacidade de sofrimento e a preciosa ajuda dos ferros foram fundamentais para os homens do Principado sorrirem após o apito final.
Fechados num 5x3x2, os
forasteiros conseguiram controlar as investidas de Messi, Neymar e Mbappé e contaram com a velocidade e frieza de Volland para abrirem o ativo, aos 20’. O rival do Benfica na Champions acusou o toque e raramente conseguiu ser lúcido na construção de jogo, notando-se a ausência do castigado Vitinha no meio-campo: o ex-FC Porto foi rendido por Renato Sanches,
que não impressionou na estreia a titular.
Porém, quem tem à disposição algumas das melhores individualidades do futebol mundial nunca pode ser dado como “morto”. Na sequência de lances individuais, Messi e Mbappé acertaram nos ferros e coube a Neymar empatar na transformação de um penálti que gerou alguma polémica: o internacional brasileiro voltou a não respeitar a hierarquia estabelecida por Christophe Galtier, mas, desta feita, Mbappé não deixou transparecer “azia” pelo sucedido.
Até ao fim do jogo, sobretudo com investidas de Nuno Mendes pela esquerda, o PSG tomou de assalto a área do Mónaco, mas Nubel defendeu tudo à exceção de um remate de Hakimi travado pelo... poste.