O Jogo

Só em 2020/21 se investiu mais

SAD ofereceu nove reforços a Roger Schmidt, num gasto que, com Draxler, supera os 60 M€

- VÍTOR RODRIGUES

Não investiu como nunca, mas andou lá perto. O Benfica encerrou ontem o seu mercado de transferên­cias de verão com um gasto em contrataçõ­es de 64,3 milhões de euros, resultante de nove reforços, entrando este montante para o segundo lugar do pódio dos maiores investimen­tos encarnados num arranque de temporada.

Superior ao gasto atual, só em 2020/21, quando Jorge Jesus voltou à Luz. Então, o Benfica foi à conta bancária libertar 108,5 milhões de euros para contratar, também, nove caras novas, com particular destaque para Darwin, que chegou por 24 milhões de euros (mais dez pagos agora pela sua venda ao Almería). Este investimen­to, porém, revelou-se infrutífer­o porque as águias falharam em todas as competiçõe­s.

Duas épocas volvidas, e com o Benfica em jejum do ceptro nacional desde 2018/19, o presidente Rui Costa decidiu abrir de novo, e muito, os cordões à bolsa. Chegou David Neres, com desconto de 15 milhões de euros da dívida do Shakhtar pela compra de Pedrinho às águias, mais Aursnes, por 13 milhões, os dois mais caros da lista de reforços que inclui dois custos zero (Ristic e John Brooks) e um empréstimo, de Draxler, que tem um gasto associado de 2,5 milhões de euros.

Ao nível das vendas, os responsáve­is encarnados encetaram também uma verdadeira revolução, com inúmeros saídas, algumas por empréstimo, e várias por vendas. O bolo de 126, 5 milhões de euros é o terceiro maior da história do Benfica, benefician­do da venda expressiva de Darwin ao Liverpool, por 75 milhões iniciais e mais 25 em objetivos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal