O Jogo

“Vi um balneário totalmente revoltado”

- HÉLIO NASCIMENTO

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O Farense não se conforma com as decisões de arbitragem de alguns dos seus jogos, nomeadamen­te com o Estrela da Amadora (1-1) e agora com o Covilhã (2-2), e pela voz do diretor-geral, José Luís, dá largas à indignação. A gota de água surgiu no último domingo, quando Marco Matias sofreu falta “amplamente merecedora de grande penalidade” e depois acabou por ser expulso pelo árbitro Ricardo Baixinho.“Não sou de Faro, mas sou Farense, e vou defender este clube, esta cidade e estes adeptos como nunca”, começa por dizer o dirigente.

“No domingo, vi um balneário totalmente revoltado. O Marco Matias sofre grande penalidade - já assim tinha sido com o Estrela da Amadora leva um amarelo e depois, sem nada protestar, é expulso. Erros graves! Quem não sente não é filho de boa gente. Sabemos o que queremos e ninguém nos vai mudar o rumo”, prossegue José Luís. “Temos uma Liga a organizar os campeonato­s profission­ais, em que a Liga SABSEG tem os mesmos critérios de exigência que a Liga Bwin, mas os árbitros não têm as mesmas ferramenta­s de ajuda. O VAR na próxima época já vem tarde e o Farense, que cada vez mais é obrigado a melhorar as condições no seu estádio e a fazer fortes investimen­tos, não pode ser prejudicad­o por erros constantes.”

A terminar, o diretor-geral lembra que estavam quatro mil espetadore­s no São Luís, no jogo com o Covilhã, “e senti a revolta que lhes ia na alma.” “O tempo da perseguiçã­o já acabou! Podem tirar-me do banco, mas não conseguirã­o fazer com que deixe de defender o meu clube.”

 ?? ?? O diretor-geral José Luís
O diretor-geral José Luís

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