O Jogo

O Maccabi Haifa é uma oportunida­de

- Jogo final Jorge Maia jorge.maia@ojogo.pt

Enfrentar o 169.º classifica­do do ranking da UEFA na abertura da fase de grupos é uma oportunida­de, não só para entrar com o pé direito, mas para colocar pressão sobre PSG e Juventus.

Roger Schmidt foi diplomátic­o na abordagem ao jogo desta noite. Quando lhe perguntara­m se, num grupo partilhado com o PSG e a Juventus, era obrigatóri­o ganhar os dois encontros com o Maccabi Haifa, respondeu que todas as equipas merecem estar na Champions e todas são de topo. Claro que, mesmo sem conhecer a fundo a topografia de cada país, é evidente que o topo de Israel não é exatamente tão alto como os topos de França e Itália. O Maccabi é claramente o parente mais pobre de um grupo de gigantes do futebol europeu e perder pontos com os israelitas não está nas contas de nenhum deles. De resto, o jogo desta noite é, sobretudo, uma oportunida­de, não só para os encarnados entrarem com o pé direito na Champions, o que não tem sido fácil, como para chegarem a Turim, e ao confronto com a Juventus da segunda ronda, sem a pressão de terem de assumir as despesas do jogo. Com alguma sorte, os italianos até deixam já ficar alguns pontos em Paris, o que os colocaria sob a pressão de serem obrigados a inclinar-se para a frente no encontro com as águias, tornando mais provável um eventual desequilíb­rio atrás. Mas essas são contas para fazer mais adiante. Agora mesmo, o Benfica tem a obrigação de aproveitar a oportunida­de que o calendário lhe deu e bater uma equipa que ocupa a 169ª posição do ranking da UEFA - a 147 lugares das águias - de preferênci­a a tempo de gerir o cansaço que as últimas exibições tornaram evidente. Afinal, isto não pára e no fim de semana há uma deslocação a Famalicão para desatar.

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