Chegou a hora do espetáculo
Embate entre Ouriense e Sporting marca o arranque de uma Liga BPI totalmente reformulada e muito competitiva
Num estudo sobre os níveis de fair-play da Liga BPI em comparação com os campeonatos nacionais masculinos, divulgado pela FPF, os resultados são favoráveis à competição feminina.
JOÃO FERNANDO VIEIRA
O principal campeonato ●●● de futebol feminino, que apresenta várias novidades, retorna no sábado, com o Atlético Ouriense a receber o Sporting. No novo formato, o campeonato será disputado por 12 equipas, menos quatro do que na última época, e vai existir apenas uma fase, a terminar a 21 de maio de 2023. O vencedor da Liga BPI será conhecido ao fim de duas voltas, tal como o clube que vai descer de divisão. A fase de apuramento do campeão e a fase de manutenção deixam de existir.
Com a Liga BPI cada vez mais na ribalta, a Portugal Football Observatory (PFO) realizou um estudo para a FPF sobre os níveis de fairplay em comparação com a Liga Bwin, Liga SABSEG, Liga 3 e Campeonato de Portugal, e as estatísticas são favoráveis à prova feminina. De acordo com a PFO, a Liga BPI tem uma média de cartões amarelos, cartões vermelhos e faltas bastante inferior à dos quatro campeo
natos nacionais de futebol sénior masculino. No que respeita aos cartões amarelos, a média na prova feminina na época 2021/22 foi de 2,86 por jogo. No Campeonato de Portugal, a segunda média mais baixa, houve 4,85 amarelos por jogo e na Liga 3 mostraram-se 5,36. A tendência nos cartões vermelhos é ainda mais acentuada, com a Liga BPI a registar uma média inferior a metade da contabilizada nos campeonatos masculinos.
O futebol feminino em Portugal tem crescido a olhos vistos nos últimos anos, principalmente desde a participação da Seleção Nacional no Euro’2017.