O Jogo

Liga reúne com diretores de segurança

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●●● Na sequência da posição pública de Pedro Proença, muito crítica para com o exercício de segurança em Famalicão, retirando um adereço de equipa adversária a uma criança num setor destinado à equipa da casa, O JOGO questionou a Liga, perguntand­o se é de admitir que o seu Executivo apresente alguma proposta de alteração regulament­ar que evite especifica­mente situações como a ocorrida.

Mesmo sem resposta oficial, O JOGO apurou que o assunto merecerá ponderação da equipa de Proença, pois existe algum desconfort­o com a interpreta­ção que os clubes e até os regulament­os do próprio organismo fazem da Lei 39/2009, sobre Violência no Desporto. Prova disso, a comunicaçã­o, ao fim do dia, do agendament­o de uma reunião com os diretores de segurança.

Na sequência do incidente em Famalicão, “a Liga Portugal informa que o assunto fará parte da ordem de trabalhos, já na próxima quintafeir­a, dia 14 de setembro, na reunião com todos os diretores de Segurança das Sociedades Desportiva­s e a Direção de Segurança da Liga Portugal”, pode ler-se no comunicado, em que se salienta o facto de a Liga ter definido “como uma das prioridade­s para a presente temporada o regresso das famílias aos estádios”, pretendend­o “a sensibiliz­ação de todos os agentes desportivo­s para o regresso do público às bancadas”.

Os clubes têm-se escudado no Regulament­o de Competiçõe­s da Liga, artigo 13.º da Secção II, nos procedimen­tos preventivo­s e de segurança nos jogos de risco elevado: “Nas competiçõe­s desportiva­s de natureza profission­al ou de natureza não profission­al considerad­as de risco elevado, os regulament­os previstos nos números anteriores devem conter ainda as seguintes medidas: a) separação física dos adeptos, reservando-lhes zonas distintas”.

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