O Jogo

Desolador, do campo às bancadas

No Jamor estiveram 248 adeptos a ver um jogo pobre. B SAD fez o primeiro ponto em casa

- CARLOS MANUEL LOPES

Numa partida entre equipas separadas por apenas dois pontos e com uma única vitória na presente temporada, o Estádio Nacional apresentou um aspeto desolador, com apenas 248 nas bancadas, segundo os números oficiais.

A B SAD apresentou-se em campo como a pior defesa da prova (13 golos sofridos), mas com o segundo melhor ataque (12 golos marcados), enquanto os fogaceiros traziam um registo de três jogos seguidos sem vencer

A primeira parte não teve grandes motivos de interesse, foi mal jogada e a B SAD cometeu imensos erros defensivos que a podiam ter feito regressar ao balneário com uma desvantage­m mais pesada. O golo feirense surgiu aos 27 minutos, por Oche, na sequência de uma dupla asneira dos donos da casa que culminou com uma abordagem, no mínimo estranha, de Gonçalo Tabuaço ao lance, num dos vários sinais de desconcent­ração revelados pelo guarda-redes ao longo da partida.

No segundo tempo, menos mal jogado, e apesar de manter os erros registados no período inicial, a B SAD cresceu ofensivame­nte e acabou por chegar ao empate pelo inevitável Kikas (62’), um dos mais inconforma­dos da formação lisboeta, fruto, sobretudo, de uma fase de menor fulgor físico dos visitantes.

Após a igualdade, as poucas oportunida­des repartiram­se pelas duas balizas, mas o desacerto era tal que o resultado não se alterou até ao apito final de André Narciso.

A B SAD acabou por somar o primeiro ponto em casa, num encontro de fraca qualidade em que os poucos pagantes que foram ao Jamor, e alguns viajaram centenas de quilómetro­s para assistir ao duelo, mereciam muito mais.

“Entrámos mal, apáticos, a falhar muitos passes. Cometemos muitos erros”

Nandinho Treinador da B SAD

“Para quem luta pela manutenção, empatar fora de casa foi muito bom”

Rui Ferreira Treinador do Feirense

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