Um penta de Max e queixas da Ferrari
Final do GP de Itália não foi pacífico, com Leclerc “impedido” pelo safety car de ultrapassar o líder.
Entre os milhares de ●●● tiffosi que voltaram a acorrer ao circuito de Monza, a melhor forma de sacudir a frustração do “bloqueio” ao Ferrari de Charles Leclerc foi entrar em negação e festejar o “triunfo” do safety car. Um acidente do McLaren de Ricciardo levantou a placa “SC” e as últimas seis voltas decorreram comandadas pelo Aston Martin do pirilampo no teto, levando Max Verstappen a vencer a quinta corrida consecutiva, somando 11 esta época. A faltarem seis Grande Prémios, pode bater o recorde de 13 num ano, que é partilhado por Michael Schumacher (2004) e Sebastian Vettel (2013).
Apesar de ter largado de sétimo, um par de voltas depois Verstappen já estava a subir a terceiro. Só com Leclerc à frente, a intensidade baixou e as diferentes estratégias – uma paragem para o Red Bull e duas paraoFerrari–impediramque os dois primeiros do Mundial disputassem “picados” as últimas voltas.
Depois, o golpe de teatro do safety car quando Leclerc recuperava foi a machadada final para a Scuderia que, recorde-se, festeja os 75 anos no mesmo fim de semana do centenário da pista de Monza. Na opinião de Mattia Binotto as “entradas e saídas do safety car têm de ser mais rápidas, porque este desporto merece um grande espetáculo”. Desta vez, o chefe da Ferrari não se podeenvergonhar,sebemque outra estratégia tivesse valido a pena. Mas a verdade é que o ritmo do Red Bull do neerlandês é superior e pode dar-lhe a renovação do título mundial já no dia 2 de outubro, no GP de Singapura!
“Estava a controlar na frente e o safety car iria acabar por entrar em pista”
Max Verstappen Red Bull Racing
“Foi um final frustrante. Não devia ser permitido acabar assim uma corrida”
Charles Leclerc Ferrari