O Jogo

Milik sobressai numa equipa sem ideias

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●●● PEDRO GRANJA

A ganhar desde bem cedo, a Juventus parecia que iria dominar o jogo, pela intensidad­e com que ia para cima do Benfica, ganhando os duelos no meio-campo e fazendo o jogo fluir pelos alas. No entanto, com o passar dos minutos, a equipa foi-se encolhendo e Allegri, a partir do banco, só a conseguiu espevitar um pouco com a entrada de Di María, que trouxe vivacidade ao ataque.

Defesa

Do trio de centrais formado por Bremer, Bonucci e Danilo, foi o veterano italiano que, imune à idade, jogando ao centro travou com grande classe muitos dos ataques das águias e impediu mais golos do Benfica. A dupla brasileira da defesa passou uma noite difícil, mas Bremer, perto do fim podia ter marcado o 2-2, rematando por cima da baliza.

Meio-campo

Na fase inicial do jogo, em que o Benfica pareceu surpreendi­do pelo esquema tático da Juventus, Cuadrado e Kostic deixaram em sentido os laterais encarnados e criaram vários lances de perigo. Contudo, foram perdendo gás e influência à medida que Paredes, McKennie e Miretti deixaram de conseguir ter bola e andaram mais tempo a correr, quase de forma desesperad­a, atrás desta e dos jogadores encarnados.

Ataque

Milik, com o grande golo no início e, com a intensidad­e que demonstrou no primeiro tempo, colocou em sentido a defesa do Benfica e esteve uns furos acima de Vlahovic, que raras vezes mostrou o reconhecid­o talento e andou algo perdido em campo a partir da meia hora. Saído do banco, Di María demonstrou que ainda tem muita classe e só não provocou mais estragos na defesa do clube onde despontou porque esteve bastante desacompan­hado. Kean atirou uma bola ao poste.

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