Um ponto sabe a pouco
Num jogo aberto, o Estrela esteve a perder mas fez a reviravolta, acabando “traído” por um autogolo aos 84’. Depois disso, os três pontos podiam ter sorrido a ambas as equipas
“Os aspetos positivos foram a nossa atitude de querer ganhar e querer jogar” Sérgio Vieira Treinador do Estrela da Amadora
“Mesmo em inferioridade numérica estivemos muito perto da vitória” Vítor Martins Treinador do Leixões
O empate, em casa emprestada, frente ao Leixões mantém o Estrela invicto no campeonato, com cinco empates e dois triunfos em sete jornadas. Já o Leixões voltou a pontuar depois de dois desaires consecutivos.
Entrando no jogo com a clara intenção de conquistar os três pontos, amadorenses e matosinhenses apenas conseguiram chegar aos golos no segundo tempo. O jogo começou aberto e dividido, com as duas balizas sempre em sobressalto, tantas foram as bolas lançadas para o último terço, e os amadorenses ficaram mais perto de marcar numa iniciativa de Ronald, aos 43 minutos, que desferiu um “tiro” no poste. Thalis Henrique, Guzmán, João Reis e Paulinho também animaram o jogo, fazendo brilhar os guarda-redes Bruno Brígido e Beunardeau.
A eficácia que falhou no primeiro tempo apareceu no segundo, e bem cedo. Com três minutos decorridos, João Oliveira aproveitou um desentendimento entre Lucão e Brígido para ficar isolado e colocar o Leixões em vantagem. Mas o empate não demorou, já que sete minutos depois, num penálti a castigar falta sobre Rui Correia, Paulinho fez o 1-1. A boa fase do Estrela resultou na reviravolta, protagonizada por João Silva, lançado pouco antes, finalizando um cruzamento da direita feito por Paulinho.
Sem se render à desvantagem a equipa de Vítor Martins obrigou Bruno Brígido a muito trabalho. O guarda-redes amadorense acabaria por ser traído perto do final (84’), quando Rui Correia desviou um cruzamento para dentro da própria baliza. Reduzido a dez pela lesão de Brunão, o Leixões salvou o ponto graças a uma grande defesa de Beunardeau (86’) a remate de Capita, mas poderia ter marcado nos descontos, quando Zé Eduardo, isolado, permitiu a defesa de Brígido.