Oliveira estabiliza o modesto objetivo
Segundo 11.º lugar seguido, agora num louco GP de Aragão, e o top-10 do Mundial no horizonte
O Mundial de MotoGP entra no útimo quarto, integrando, durante um mês, corridas no Japão (próximo dia 25), Tailândia (2 de outubro), Malásia (16) e Austrália (23), e fechando a 6 de novembro, em Valência. Até ao final, Miguel Oliveira transporta o objetivo de acabar no top-10, após ser nono em 2020, entre um 17.º e um 14.º lugares. Longe do imaginado, mas o possível, numa época agitada para o almadense, principalmente fora das pistas.
Ontem, no GP de Aragão, terminou no mesmo lugar (11.º) em que largou e foi um mau arranque que impediu de fazer melhor. Andou pela oitava posição, aproveitando o caos, após apenas duas curvas ao circuito do Motorland e que ditou a anulação de Fabio Quartaro. A 15 voltas do fim era nono, a seis o décimo e na última foi ultrapassado pela Ducati de Bezzecchi.
“Estou frustrado. Tivemos um bom fim de semana, mas não conseguimos explorar plenamente o potencial. Essa tendência tem estado presente nas últimas corridas, acontecendo sempre algo inesperado”, disse o piloto da KTM, alertando “caber realmente à equipa encontrar respostas” e que, por exemplo, o “pneu foi uma grande desvantagem”. O companheiro Brad Binder chegou a ser segundo, acabou em quarto e Oliveira diz-se “feliz”, confirmando-se que a “moto é boa e mostra que podíamos fazer outros resultados”. Quem continua em estado de graça é a construtora Ducati. Colocou sete motas no top-10 da corrida, que Ena Bastianini ganhou por uma dezena de palmos a Bagnaia. E este ficou a dez pontos do líder Quartararo!
“Não pude ir mais rápido porque os pneus de repente deterioraram-se” Miguel Oliveira 11.º no Mundial de MotoGP
“Caí logo no início e depois voltei a cair, mas na scooter que me levava para as boxes” Fabio Quartararo Líder do Mundial de MotoGP