A reviravolta que parecia impossível
Mais de 21 anos depois, o Águas Santas voltou a derrotar o FC Porto em casa. A perder 24-27, com determinação, fez um parcial de 4-0 Santas jogadores do Águas Qualidade: de roer vão ser osso duro mostraram que
RUI GUIMARÃES
Foi de livre de sete metros, a castigar falta sobre João Gomes, que Miguel Pinto deu a vitória ao Águas Santas sobre o FC Porto, na primeira jornada do Campeonato Placard Andebol 1 de 2022/23.
Dois dados a reter: nunca, desde que chegou aos azuis e brancos, em 2018/19, a equipa de Magnus Andersson perdeu os três primeiros jogos oficiais; esta foi apenas a segunda vez que o FC Porto cedeu em Águas Santas. A outra derrota havia acontecido a 11 de novembro de 2000, na 10.ª jornada do campeonato de 2000/01, por 27-25. Os técnicos eram José António Silva e José Magalhães e, entre os convocados portistas, havia um rapazinho de 18 anos chamado Ricardo Moreira. Épocas mais tarde viria a ser o capitão do “hepta” e ontem, 21 anos, dez meses e sete dias depois, num jogo com início à mesma hora (18h00), derrotou o clube do coração como treinador do Águas Santas.
O jogo foi equilibrado, mas com sinal mais para os da casa. A perder 10-8, Magnus pediu um time-out, ainda sofreu o 11-8, mas empatou a 11. Foi o momento de Moreira parar a partida, ainda sofreu o 12-11 (primeira vantagem dos tricampeões) e o jogo foi para intervalo igualado.
Aos 49’, com os maiatos a gavez
nharem 24-23, o técnico sueco voltou a pedir paragem do tempo e, num ápice, fez um parcial de 0-4. Pela primeira o FC Porto tinha uma margem de três bolas (24-27) e seis minutos para gerir. Mas foram péssimos. A resposta dos da casa foi fria, com um parcial de 4-0 e um triunfo histórico sobre uma equipa que tem ainda muito para crescer. Passar na Maia, ficou o aviso, vai ser bico de obra.
“A perder por três tínhamos de arriscar. Tivemos uma alma enorme e nunca demos o jogo por perdido” Ricardo Moreira Treinador do Águas Santas
Sem declarações
a O JOGO A reportagem de O JOGO aguardou pela reação de Magnus Andersson e foi informada de que não a teria. “Custa-me a perceber o que se passa”, foi uma das frases ao Porto Canal.