O Jogo

De Rui Vitória a Cascavel

O onze do centenário começa na década de 1980

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O goleador Paulinho Cascavel é a referência de sempre no ataque para os sócios do Vitória de Guimarães, assim como Neno na baliza. Rui Vitória, vencedor da Taça, foi o treinador mais votado.

O onze do centenário do Vitória de Guimarães atravessa as últimas quatro décadas e um pouco mais. A memória dos adeptos conta muito em votações do género e, por isso, três jogadores que representa­ram o clube entre as décadas de 1980 e 1990 ainda constaram entre os mais votados: o guarda-redes Neno, o médio N’Dinga e o avançado Paulinho Cascavel. O terceiro é quase uma figura consensual e de difícil imitação, pois marcou 60 golos em 76 jogos pelos vimaranens­es. Exímio cabeceador e de técnica apurada, foi o melhor marcador do campeonato em 1986/87, com 22 golos, e ainda se tornou no melhor marcador da história dos minhotos nas competiçõe­s europeias, com cinco disparos certeiros.

À frente de um guarda-redes que dispensa apresentaç­ões e que deixou Guimarães em luto profundo em junho de 2021, surge o central Tapsoba, a maior venda do clube (18 milhões de euros para o Bayer Leverkusen), numa defesa a incluir Ricardo Pereira (Leicester), Geromel e Dimas, enquanto Pedro Mendes e Pedro Barbosa reuniram mais votos para encaixar no meio-campo. Para alas do ataque, no apoio ao ponta de lança, Vítor Paneira e Raphinha, este ainda em atividade, nesta altura ao serviço do Barcelona e a crescer com as cores da seleção do Brasil, foram os mais votados. Já Rui Vitória, que conduziu o Vitória à conquista da primeira Taça de Portugal (maio de 2013), foi o treinador mais votado.

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Paulinho Cascavel foi uma das escolhas óbvias

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