O Jogo

A joia cipriota que brilha na Liga BPI

A avançado de 25 anos rubricou um hat trick no triunfo famalicens­e frente ao Marítimo (6-0) e quer deixar marca

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“Tenho estado no melhor momento da carreira. Sinto-me em excelente forma física, a cumprir com o que me é pedido dentro de campo”

“Sou extremamen­te resiliente e não dou nenhum lance como perdido”

“Ronaldo é um exemplo, pois é um atleta no verdadeiro sentido da palavra e com quem me identifico”

um atleta no verdadeiro sentido da palavra. É trabalhado­r, dedicado, resiliente e competitiv­o, ou seja, todas as caracterís­ticas com as quais me identifico.

Qual é a opinião da Madalena em relação ao futebol feminino português?

—Já estou no futebol feminino há muito tempo e é incrível a evolução que tem havido a nível de condições, de qualidade, de clubes, de estruturas e logística. Há cada vez mais pessoas a ver e a falar sobre futebol feminino, muito pelo trabalho que é feito pela federação ao nível da divulgação. O Canal 11 está a ser um dos grandes impulsiona­dores desta visibilida­de, o que me deixa bastanteor­gulhosa.Pensoque caminhamos na direção certa para o cresciment­o do futebol feminino em Portugal.

Internacio­nal pelo Chipre, a avançado tem dado que falar em terras lusas e já faz jus ao estatuto de goleadora. Em quatro jogos, soma três golos e uma assistênci­a, e promete não parar por aqui.

JOÃO FERNANDO VIEIRA

A oficina de talentos do ●●●

Famalicão não tira folga e, agora, o clube apresenta Andri Violari. Internacio­nal pela seleção do Chipre, a avançado de 25 anos já espalha o terror pelas defesas adversária­s e, na segunda jornada da Liga BPI, a formação de Miguel Afonso não poupou o Marítimo: goleou, na Madeira, por 6-0, com a joia cipriota a rubricar três golos. “Estou muito feliz por ter feito um hat trick e ter ajudado a equipa a conseguir os três pontos. Foi o meu primeiro jogo no onze inicial e queria mesmo deixar marca. Mas o mais importante é que triunfemos em todos os jogos”, assume

Andri, que deixa ainda a sua análise ao encontro: “Queríamos muito a vitória, por isso entrámos muito fortes. A chave foi marcar aos 13 minutos, porque permitiu ao grupo jogar com mais confiança.”

Andri chegou esta temporada ao Minho, provenient­e do Nea Salamina, e revela que a mudança não foi fácil. Porém, o convívio com o grupo ajudou na adaptação ao novo país. “No início, foi difícil por causa da língua, uma vez que não falo português, mas estou a adaptar-me lentamente. Além disso, dia após dia conheço melhor as minhas colegas e isso ajudanos em campo”, conta a O JOGO. Ambiciosa, Violari tem as metas da carreira bem delineadas. “Vou dar o melhor de mim e farei de tudo para que o Famalicão atinja os objetivos. Quero crescer, evoluir e fazer sempre melhor. Sei que estou no sítio certo”, remata.

Na época passada, Violari recebeu o prémio de jogadora mais valiosa (MVP) da liga cipriota. Pela seleção, a avançado foi a primeira a marcar um golo em jogos oficiais e arrecadou o prémio de MVP por três vezes.

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