CÉU É O LIMITE PARA OS LEÕES
Marrocos já escreveu história, mas ainda tem fome e planeia o maior choque de sempre em Mundiais
Estádio Al-Bayt, Al-Khor
V - V - D - V - V
(cinco jogos no Mundial, do mais recente para o mais antigo)
4-Varane 5-Koundé
8-Tchouaméni 14-Rabiot 7-Griezmann
11-Dembélé 11-Boufal
15-Amallah 8-Ounahi 4-Amrabat
3-Mazraoui
1-Lloris
9-Giroud 19-En-Nesyri
18-El Yamiq
18-Upamecano 22-Theo Hernández
6-Saiss
1-Bono
10-Mbappé 7-Ziyech
2-Hakimi
Treinador: Walid Regragui
Outros convocados: 12 Munir GR, 22 Tagnaouti GR, 25 Attiyat Allah LE, 5 Aguerd DC, 20 Dari DC, 24 Benoun DC, 26 Jabrane MD, 11 Sabiri MO, 13 Chair MO, 18 El Khannouss MO, 14 Aboukhlal AD, 10 Zaroury AE, 16 Abde AE, 9 Hamdallah AV
Excluídos: Walid Cheddira (duplo amarelo)
Em perigo de exclusão: nada a assinalar
SEQUÊNCIA DE RESULTADOS
V - E - V - V - E
(cinco jogos no Mundial, do mais recente para o mais antigo)
HISTÓRICO DE TODOS OS CONFRONTOS
Época Res. 2007 França-Marrocos(particular) 2-2 2000 Marrocos-França (particular) 1-5 1999 França-Marrocos(particular) 1-0 1998 Marrocos-França(particular) 2-2 1988 França-Marrocos(particular) 2-1
TODOS OS NÚMEROS
5 2
Árbitro: César Ramos
Assistentes: Alberto Mendéz e Miguel Ángel Paredes
4º Árbitro: Jesús Valenzuela
VAR: Drew Fischer
3-0 12-6 Os exemplos de Regragui, Saiss e Boufal, que enfrentam o país-natal, lançaram o debate sobre a colonização, mas nenhum dos lados apontou esse fator como decisivo para um jogo que se vai decidir na “raça”.
Primeira seleção africana a chegar às meias-finais, Marrocos já é apontada como a grande vencedora deste Mundial, mas nenhum integrante da comitiva dos Leões do Atlas entra nessa “cantiga”. Ambiciosa e motivada após ter deixado Espanha e Portugal pelo caminho, a seleção de Marrocos quer juntar a campeã mundial França ao seu portefólio e protagonizar o maior “choque” de sempre na história dos Mundiais, alcançando uma vaga na final que só Samuel Eto’o ousou antever. “Vejo que as pessoas dizem que já fizemos o nosso trabalho, mas quero ganhar o Mundial. Podem chamar-me de louco. Acredito que os nossos fãs podem empurrar-nos nessa direção”, afirmou ontem Walid Regragui.
Nascido em França, tal como o central Saiss e o extremo Boufal, o selecionador de Marrocos foi convidado a debater os efeitos da colonização – o país africano foi um protetorado francês entre 1912 e 1955 – na partida de hoje, mas garantiu que esse não será um fator decisivo na partida. “Tudo isso não vai entrar em jogo. Queremos é avançar à final e o resto não nos interessa”, disse.
Do outro lado, Didier Deschamps também desvalorizou o que se passa fora do relvado e alertou os seus jogadores para a necessidade de igualarem o adversário em “raça”, considerando que o
“Vamos tentar encontrar uma soluçãopara fazer golos a Marrocos. A organização defensiva deles é muito boa e não estou só a falar da defesa, porque toda a equipa trabalha muito. Também temos de ter cuidado porque nos podem fazer dano a atacar, como vimos na partida onde eliminaram Portugal.” histórico dos bleus sob o seu comando convida ao otimismo. “O nosso segredo é uma combinação de várias coisas: qualidade dos jogadores, força coletiva e estado de espírito. Temos tudo isso e podemos igualar o espírito de Marrocos”, garantiu o selecionador da França.
Nos bleus, Upamecano e Rabiot não treinaram, mas devem ser titulares, enquanto Regragui vai manter El Yamiq no eixo da defesa para não forçar Aguerd, que tem trabalhado com limitações.
“A organização defensiva deles é muito boa”
“Se há alguém que conhece o Mbappé é o Hakimi”