O Jogo

LUÍS FREIRE GANHOU DORES DE CABEÇA

Opções: Com uma boa atitude dos jogadores, apesar de o apuramento ser praticamen­te impossível, o jogo foi animado, sobretudo depois do intervalo

- ANDRÉ VELOSO GOMES

Estádio do Rio Ave Futebol Clube

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto)

RIO AVE Magrão; Miguel Nóbrega, Aderllan Santos e Pantalon; Costinha (João Ferreira, 85’), Amine, João Graça (Ruiz, 77’) e Ukra (André Pereira, 67’); Fábio Ronaldo (Paulo Vítor, 85’), Aziz (Ventura, 76’) e Hernâni

Treinador: Luís Freire

FARENSE Defendi; Bandarra (Rui Costa, 83’), Robson, Muscat e Abner; Marco Matias (Belloumi, 82’), Vítor Gonçalves (Fabrício Isidoro, 82’), Marcos Paulo e Cristian Ponde; John Velásquez (Diogo Viana, 75’) e Pedro Henrique (Lucas, 75’)

Treinador: Vasco Faísca

Golos: Aziz (30’ e 73’), Muscat (62’)

Cartão amarelo: Muscat (41’), André Pereira (87’), João Ferreira (90’+3’)

Vermelho: Cristian Ponde (65’)

Numa partida em que o apuramento das duas equipas para os quartos de final era praticamen­te uma utopia, consideran­do que ambas precisavam de ganhar por muitos golos de diferença e esperar ainda por uma derrota do Sporting com o Marítimo, o que acabou por não se verificar, o treinador Luís Freire aproveitou para ver em ação alguns jogadores menos utilizados e acabou por ganhar “dores de cabeça”, como, de resto, referiu no rescaldo do encontro. O médio Amine e o extremo Hernâni, por exemplo, marcaram pontos na luta por um lugar na equipa, aos quais se pode juntar o jovem médio Bruno Ventura, que habitualme­nte alinha nos sub23 e que teve a possibilid­ade de se estrear pela equipa principal.

A primeira parte foi quase de sentido único, jogada sobretudo no meio-campo do Farense, e com escassas oportunida­des de golo nas duas balizas. O jogo foi desbloquea­do após um remate ao poste do central Miguel Nóbrega, aproveitad­o pelo goleador Aziz, que abriu o marcador na recarga.

Os algarvios ainda ameaçaram, num cabeceamen­to de Pedro Henrique, mas a verdadeira reação do Farense surgiu apenas na segunda parte, com um remate perigoso de Marco Matias, primeiro, e o golo do empate, apontado pelo central Zach, num lance de insistênci­a, após pontapé canto.

O bom momento dos algarvios, porém, seria travado pela expulsão de Cristian Ponde, que entrou duro sobre João Graça, aproveitan­do o Rio Ave a vantagem numérica para voltar a pegar no jogo. Na marcação de uma grande penalidade, a castigar mão na bola de Zach, o goleador Aziz não perdoou e garantiu a vitória para os vilaconden­ses.

-Mesmo com dez elementos, o Farense não desistiu de atacar e até esteve perto de conseguir o golo, mas Lucão perdeu o duelo com o guardarede­s Magrão. As duas equipas caíram de pé na prova e, pelo menos neste jogo, os treinadore­s tiraram boas notas de vários jogadores.

RIO AVE FARENSE

2 1

“Pedi à equipa que tivesse compromiss­o e identidade à Rio Ave e ela correspond­eu. Estou orgulhoso” Luís Freire Treinador do Rio Ave

“O Farense merecia algo mais, aceitava-se o empate. A equipa foi mais atrevida na segunda parte, mas com dez ficou complicado” Vasco Faísca Treinador do Farense

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Jogadores do Farense conversam com o árbitro, enquanto o Rio Ave festeja um dos golos

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